Ponto de parada não identificado no metrô do Cariri. Foto do blog citado abaixoA notícia é auspiciosa, como diriam alguns. É incrível, mas uma notícia do tipo “o trem saiu” e não “o trem vai sair” foi dada ontem: o VLT – Veículo Leve sobre Trilhos – ligando as cidades de Juazeiro do Norte e do Crato, utilizando a linha existente desde 1926 entre as duas cidades — foi inaugurado no dia 1º de dezembro!
É bem verdade que eu não sei se ele já está funcionando regularmente. Sei que, de acordo com as notícias que chegam de lá, seis estações ou paradas (do tipo “tubulões”, como existe para os corredores de ônibus de Curitiba) já funcionam, mas deverá haver mais delas no percurso. Promete-se também que uma linha sairá para Barbalha, que, aliás, não tem mais os trilhos, eliminados que foram desse ramal há cerca de trinta anos. Vamos ver.
Notícias do blog do Crato também dão conta que houve duas inaugurações por questões políticas: uma em cada cidade, fato criticado em um dos comentários nesse blog por um leitor, que, aliás, tem toda a razão.
O VLT, chamado popularmente de “Trem do Cariri”, faz com que a linha sirva passageiros desde a extinção dos trens regulares pela Rede de Viação Cearense — na época já RFFSA — pela primeira vez. Perto do Crato, a linha estava totalmente abandonada, pois os trens cargueiros da CFN estão indo até a estação de Muriti somente.
Uma fotografia enviada por colegas da região mostra que na estação do Crato, já muito bem restaurada, o tubulão estava instalado. Provavelmente isto ocorre também na de Juzairo do Norte — mas os outros pontos de parada que já funcionam não foram informados.
A responsabilidade da Metrofor, operadora do VLT, é grande agora: do sucesso dessa operação provavelmente dependerá a instalação e novos projetos dos outros VLTs de diversas cidades do Brasil que nele vêm falando: São Paulo, Santos, Recife, Maceió, Arapiraca, Fortaleza, Betim, Contagem, Vitória e outras. A verdade é que os outros dois VLTs que funcionaram no Brasil, o primeiro no Rio de Janeiro (pelo leito da antiga Rio de Ouro e atualmente linha 2 do metrô carioca) e o segundo em Campinas, foram uma decepção, por diversos motivos. O do Rio pelo menos acabou sendo substituído pela atual linha 2 do metrô. Já o de Campinas não foi substituído por nada, tendo funcionado entre 1991 e 1995, sendo abandonado em seguida, e hoje nem trilhos existem mais em seu leito. Uma pena. E o problema não foi o funcionamento deles, mas sim mau planejamento e, principalmente no último, politicagem em excesso.
Esperamos que o sucesso seja total. Boa sorte ao Trem do Cariri. Estão previstas 38 viagens diárias, funcionando desde as 5h30 até as 22h30 a 60 km/hora em pouco mais de 13 quilômetros de linha.
É bem verdade que eu não sei se ele já está funcionando regularmente. Sei que, de acordo com as notícias que chegam de lá, seis estações ou paradas (do tipo “tubulões”, como existe para os corredores de ônibus de Curitiba) já funcionam, mas deverá haver mais delas no percurso. Promete-se também que uma linha sairá para Barbalha, que, aliás, não tem mais os trilhos, eliminados que foram desse ramal há cerca de trinta anos. Vamos ver.
Notícias do blog do Crato também dão conta que houve duas inaugurações por questões políticas: uma em cada cidade, fato criticado em um dos comentários nesse blog por um leitor, que, aliás, tem toda a razão.
O VLT, chamado popularmente de “Trem do Cariri”, faz com que a linha sirva passageiros desde a extinção dos trens regulares pela Rede de Viação Cearense — na época já RFFSA — pela primeira vez. Perto do Crato, a linha estava totalmente abandonada, pois os trens cargueiros da CFN estão indo até a estação de Muriti somente.
Uma fotografia enviada por colegas da região mostra que na estação do Crato, já muito bem restaurada, o tubulão estava instalado. Provavelmente isto ocorre também na de Juzairo do Norte — mas os outros pontos de parada que já funcionam não foram informados.
A responsabilidade da Metrofor, operadora do VLT, é grande agora: do sucesso dessa operação provavelmente dependerá a instalação e novos projetos dos outros VLTs de diversas cidades do Brasil que nele vêm falando: São Paulo, Santos, Recife, Maceió, Arapiraca, Fortaleza, Betim, Contagem, Vitória e outras. A verdade é que os outros dois VLTs que funcionaram no Brasil, o primeiro no Rio de Janeiro (pelo leito da antiga Rio de Ouro e atualmente linha 2 do metrô carioca) e o segundo em Campinas, foram uma decepção, por diversos motivos. O do Rio pelo menos acabou sendo substituído pela atual linha 2 do metrô. Já o de Campinas não foi substituído por nada, tendo funcionado entre 1991 e 1995, sendo abandonado em seguida, e hoje nem trilhos existem mais em seu leito. Uma pena. E o problema não foi o funcionamento deles, mas sim mau planejamento e, principalmente no último, politicagem em excesso.
Esperamos que o sucesso seja total. Boa sorte ao Trem do Cariri. Estão previstas 38 viagens diárias, funcionando desde as 5h30 até as 22h30 a 60 km/hora em pouco mais de 13 quilômetros de linha.
Olá Sr. Ralph, boa noite.
ResponderExcluirPor falar em transporte alternativo, nesta semana li a respeito dos projetos de Metrô da Av. Celso Garcia (estadual) e do monotrilho no corredor da Av. Santo Amaro (municipal). E olha que 1º de abril tá longe, como eles são capazes dementir fora de época?
Acredito que de toda essa onda de monotrilhos, VLTs etc. sobre trilhos e sobre pneus, alguma coisa saia, porque em São Paulo a maré não está para peixe (só para lixo boiando nas enxurradas, como a de ontem na esquina da Rebouças com a Faria Lima, presenciada por mim ao vivo e em cores, do alto do 8o andar do edifício onde trabalho). Espero que não fiquem todas só na memória, como aconteceu com o projetado monotrilho (ou algo do tupo) do Jânio (1986) entre Pinheiros e Vila Mariana.
ResponderExcluirPara saber notícias sobre o trem do Cariri, é só ver no Google News. (E, se você seguisse meu conselho e passasse a usar o Google Reader, poderia receber as notícias sobre esse assunto — e só sobre esse assunto — sempre que aparecessem.)
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