sábado, 30 de dezembro de 2017

MEMÓRIAS DE SÃO PAULO (1): A ÁREA METROPOLITANA DE SÃO PAULO EM 1925


Propaganda veiculada no O Estado de S. Paulo em 1925

Numa época (90 anos atrás) em que integração entre municípios era imaginada não como a área metropolitana de hoje, composta com 39 municípios, mas sim como a anexação de municípios à volta da Capital para aumentar o seu tamanho, "facilitando" sua gestão (lembrar que Santo Amaro era um município e foi anexado a São Paulo em 1935 e outros, como Santana de Parnaíba quase desapareceram pelo mesmo motivo - sua anexação foi proposta no mesmo ano), vejamos o que era a região nessa época.

A área hachurada na foto era a mais populada. Vejam que a população se agrupava ao longo das estradas de ferro como Sorocabana, Santos-Jundiaí, Central do Brasil e Tramway de Santo Amaro). O resto, mesmo o centro de cidades e bairros ali assinalados, tinha população urbana bastante baixa. 

A cidade seguia as poucas rodovias existentes e as ferrovias.

No mapa, eram sedes de municípios Guarulhos, Santo Amaro e São Bernardo, apenas. Os outros eram bairros afastados da Capital. Alguns mais tarde viraram municípios: Osasco e São Caetano. A maioria não. Havia ainda outros municípios, que nem aparecem no mapa (Santana de Parnaíba, Cotia e Mogy das Cruzes, como exemplos). Nem metade dos atuais municípios metropolitanos existiam como tal.

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

POSTAGENS INTERROMPIDAS


Desde o dia 15 de novembro não tenho feito postagens em meu blog. Desde o início de sua publicação, em 2008, este foi o maior espaço sem novos artigos.

Um dos motivos, mas não o único, foi o fato de estar cansado de postar más notícias acerca das ferrovias que ainda sobrevivem. Quanto à sua história, pode ser bastante curiosa, mas é um passado que não virá mais.

Outro fator muito desestimulante é a situação política do país. Um país conduzido por um bando de irresponsáveis, bandidos, mentirosos, falsos, enfim, gente interessada apenas em seus narizes. Alguns deles estão na cadeia, mas, mesmo assim, percebemos pelo seu comportamento arrogante (tanto dos que ainda estão na cadeia, quanto os que já estão libertos depois de ficar meses encarcerados, quanto também os que ainda não estão, mas têm grande ou razoável possibilidade de serem presos), que nada aprenderam e que, quando voltarem à sua vida, o farão sem mudar as atitudes - continuarão corruptos, arrogantes e mentirosos. Muitos tentarão de novo a vida pública e a plebe ignara muito provavelmente elegerá alguns de novo. Escrever para falar mal de todos eles? Para que? Para passar por idiota?

Mesmo assim, espero, a partir dos próximos dias, voltar a postar escritos, não somente de ferrovias, mas também de outros assuntos - aliás, como sempre foi.

Grato pela atenção