Acima, alguns logotipos de antigos hotéis, em cartas encontradas no acervo de meu avô. Todos dos anos 1920-30. Como deveriam ser esses hotéis? Seriam quartos ou apartamentos? Ou ainda todos com aqueles quartos sem banheiro, em que você tinha de sair do quarto e ir até um banheiro que servia a vários, como costumava ser no passado e como talvez ainda seja em alguns pequenos hotéis espalhados pelo nosso Brasil afora? Nos anos 1960, quando viajava com meus pais pelo Brasil de automóvel, dormimos em muitos hotéis desse tipo, com quartos sem banheiro. Era isso ou dormir no carro...
Mesmo em São Paulo e Rio de Janeiro, como o Magnífico Hotel e o São Bento, sendo que este último ficava no Edifício Martinelli (é o que mostra o logotipo), isto poderia acontecer. Como estes hotéis não existem mais, fica difícil de saber. Na verdade, olhando melhor o de São Bento, ele tinha telefone e banheiro em todos os aposentos. Muito bom, então. Já no Grande Hotel de Pocinhos do Rio Verde, próximo a alguma estação da Mogiana (era Poços de Caldas, e ficava no município de Caldas), os preços variavam “conforme o aposento e a estação do anno”. Se fosse quarto ou apartamento (provavelmente era isso), o preço variava. O hotel tinha até “telephone inter-urbano”. Será que esse hotel ainda existe? Ou o prédio onde ele ficava?
Já o Grande Hotel Royale de Guaratinguetá ficava no centro da cidade. Os apartamentos eram de luxo. Poderíamos confiar nisso? Tinha “refeições a qualquer hora”, também.
Nas viagens da década de 1960 com meus pais, ficamos em muitas espeluncas, por falta de opção. Meu pai viajava conosco numa Kombi 1961, trocada depois por uma 1964, e parávamos nas cidades sem ter reservado hotéis. Na verdade, nem plano de viagem tínhamos. Íamos parando quando cansávamos. Aí procurávamos hotéis. Lembro-me ainda dos nomes de alguns deles. Em Porto Alegre, Umbu. Este hotel existia ainda nos anos 1990, quando eu ia para lá todo ano, mas apenas passava em frente ao hotel. Era na avenida Farrapos. Em Rio Negro, dormimos no Convento, que alugava quartos. Lindo lugar – mas os quartos não tinham banheiro. Hoje esse prédio sedia a Prefeitura, e é magnífico, maravilhoso. Foram varias cidades em que paramos para dormir, mas não me recordo do nome dos hotéis. As cidades? Araranguá, Ponta Grossa, Florianópolis, Leopoldina, Governador Valadares, Teófilo Ottoni, Vitória da Conquista, Jequié, Feira de Santana, Salvador, Paulo Afonso, Recife, Curitiba... houve outras.
Bons tempos!
Mesmo em São Paulo e Rio de Janeiro, como o Magnífico Hotel e o São Bento, sendo que este último ficava no Edifício Martinelli (é o que mostra o logotipo), isto poderia acontecer. Como estes hotéis não existem mais, fica difícil de saber. Na verdade, olhando melhor o de São Bento, ele tinha telefone e banheiro em todos os aposentos. Muito bom, então. Já no Grande Hotel de Pocinhos do Rio Verde, próximo a alguma estação da Mogiana (era Poços de Caldas, e ficava no município de Caldas), os preços variavam “conforme o aposento e a estação do anno”. Se fosse quarto ou apartamento (provavelmente era isso), o preço variava. O hotel tinha até “telephone inter-urbano”. Será que esse hotel ainda existe? Ou o prédio onde ele ficava?
Já o Grande Hotel Royale de Guaratinguetá ficava no centro da cidade. Os apartamentos eram de luxo. Poderíamos confiar nisso? Tinha “refeições a qualquer hora”, também.
Nas viagens da década de 1960 com meus pais, ficamos em muitas espeluncas, por falta de opção. Meu pai viajava conosco numa Kombi 1961, trocada depois por uma 1964, e parávamos nas cidades sem ter reservado hotéis. Na verdade, nem plano de viagem tínhamos. Íamos parando quando cansávamos. Aí procurávamos hotéis. Lembro-me ainda dos nomes de alguns deles. Em Porto Alegre, Umbu. Este hotel existia ainda nos anos 1990, quando eu ia para lá todo ano, mas apenas passava em frente ao hotel. Era na avenida Farrapos. Em Rio Negro, dormimos no Convento, que alugava quartos. Lindo lugar – mas os quartos não tinham banheiro. Hoje esse prédio sedia a Prefeitura, e é magnífico, maravilhoso. Foram varias cidades em que paramos para dormir, mas não me recordo do nome dos hotéis. As cidades? Araranguá, Ponta Grossa, Florianópolis, Leopoldina, Governador Valadares, Teófilo Ottoni, Vitória da Conquista, Jequié, Feira de Santana, Salvador, Paulo Afonso, Recife, Curitiba... houve outras.
Bons tempos!
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