Nesta manhã de domingo saí para caminhar. Prescrição médica. Não que eu não goste, mas o difícil é caminhar sempre pelos mesmos lugares. Hoje decidi sair um pouco para mais longe. É outono, o céu está quase totalmente azul, somente se vendo algumas nuvens a leste, ao longe, e as árvores plantadas ao longo da antiga Estrada Velha de Parnaíba estão perdendo as folhas – paisagem bem outonal. O sol é quente e as sombras são frescas, quase frias.
Passei pela praça de entrada do bairro, reformada com a colocação de uma fonte e de palmeiras imperiais, ainda não muito altas, mas realmente ficou lindo. Dá uma impressão de imponência. Incrível o que se pode fazer de bonito com pouco dinheiro. A seguir, entrei pela rua que foi pavimentada há relativamente pouco tempo para dar acesso a uma obra de conjunto de prédios entre o bairro e o rio Tietê (horrível – nada para degradar tanto o ambiente quanto um conjunto de prédios altos e cheios de gente, numa concentração absurda de pessoas por metro quadrado) e também para o Colégio Universitário, já perto do rio. Até há pouco tempo, essa rua não tinha saída, mas agora estenderam uma pista para que carros possam chegar à estação de tratamento da SABESP na chamada Ilha do Bacuri. Aliás, a rua acompanha todo o parque da Ilha do Bacuri, hoje um parque administrado pela Prefeitura, mas fechado à visitação. Pode-se ouvir ao longo da cerca os ruídos de animais – principalmente de aves.
Segui pela rua estreita, onde, após o colégio, fechado como em todo domingo, dei de cara com o portão da estação de tratamento; ali existe uma passagem estreita à esquerda que dá acesso a uma estrada (caminha-se uns 20 metros no máximo) que é a marginal do rio Tietê naquele ponto. Muito tranquilo. O rio, infelizmente sujo, mas não está cheirando hoje. A paisagem do rio, no entanto, é sempre bonita. Do outro lado, pequenos morros, alguns com casas muito simples, outros ainda com vegetação apenas. Para a direita, o rio segue para a Barragem Edgard de Souza; para a esquerda, para Barueri. Nenhum dos dois locais se vê dali. De repente, passa por mim um bando de ciclistas. Sei lá para onde vão, pois para a direita sei que a pista não tem saída... talvez tenha para bicicletas, não sei.
Faço a volta e caminho de volta para casa. Na rua por onde vim e agora volto, calçada com tijolinhos cor de barro, bonita, um ou outro carro passa nos dois sentidos. Três, para ser exato, em quase dez minutos de caminhada nesse trecho. Quase chegando à avenida Yojiro Takaoka (que é a tal Estrada velha, hoje muito alargada e asfaltada, que acima citei), vejo a sujeira nas guias: é ali que os automóveis dos estudantes da UNIP estacionam todas as noites da semana. Raras vezes passo por ali de noite, mas é por isso que sei que há gente que fica dentro dos carros esperando outros ou conversando. É por isso que vejo o lixo de cigarros, sacos e embalagens do McDonald's ali próximos, jogados: é lamentável que ainda existam pessoas supostamente civilizadas que joguem lixo na rua, estando dentro de seus carros. Também é verdade que não existe por ali nenhuma lata ou cesto de lixo.
Depois de 45 minutos de caminhada, chego em casa: um belo dia de outono, sem dúvida.
domingo, 24 de maio de 2009
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entrei em um site de Parnaiba, para dar um passeio...mas, antes saber o que a cidade oferece..prá quem quer urgente sair de São Paulo, nem que seja por 1 hora....mas, vejo que tem alguns problemas tb...é uma pena...quando os prefeitos de cidades próximas a São Paulo, perceberem que estão um uma mina de ouro nas mãos...e criarem um perfil ao estilo Campos de Jordão..mas sem os preços altos..lógico....algo organizado....bonitinho...sem tumultuo...com certeza quem mora em São Paulo vai fugir para estas cidades e até morar.....!!! Gostei muito do comentário ....quem sabe os responsáveis pela cidade pensam um pouco...pq. todo o mundo está atento..com certeza!!!!!!
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