Eram 4 e quinze da tarde e eu estava na esquina da Marginal Pinheiros com a rua Pirajussara. Em seguida eu precisava pegar a avenida Francisco Morato sentido Taboão. Parece fácil, não?
Não é. Se eu tomasse a Marginal local não há acesso para a avenida, portanto, não daria. Eu teria de passar por baixo da ponte Eusébio Matoso, atravessar a ponte, do outro lado pegar a Marginal sentido Castelo Branco, passar novamente sob a ponte, subir para a ponte logo após passá-la, atravessar o rio novamente e aí chegar ao início da Francisco Morato para então ir aonde precisava.
Achei que era muito complicado, pois o trânsito estava ruinzinho, como sempre. Aí, saí da Pirajussara, peguei a Marginal local, entrei na rua seguinte (Armando Fairbanks) e cheguei à avenida que segue para a Cidade Universitária. Dirigi 2-3 quarteirões, fiz a virada de 180 graus, peguei a mesma avenida no sentido contrário, entrei à direita de novo na Fairbanks, cheguei à Vital Brasil e segui em frente, no sentido oposto.
Ali não há retorno, somente lá na frente, perto da entrada do Instituto Butantan. Então, aproveitei, pus gasolina no carro num posto antes da rua Alvarenga; para sair dele tive de entrar na rua Camargo e teria de entrar à esquerda, depois de novo à esquerda e finalmente pegar a Alvarenga, cruzar a Vital Brasil e seguir até a Francisco Morato.
O trânsito na Alvarenga dava para ver do posto: estava um lixo. Saí do posto e decidi seguir para a Marginal e voltar para o escritório. Desisti de fazer o que queria na Francisco Morato. Fica para outro dia.
Para quem não conhece essa área de São Paulo, ela é conhecida como "gargalo da América do Sul", pois aí entra todo o trânsito que vem do sul do País, da Argentina, do Uruguai, do Chile...
E para fazer um percurso — repito: para quem conhece essa parte — extremamente curto em linha reta, não se consegue por causa do mau projeto da ponte mais velha, por causa de mãos de direção estranhas, por causa do excesso de automóveis.
E querem que o trânsito ande? Tá bão...
terça-feira, 9 de março de 2010
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É Ralph, logo esse problema vai ser resolvido, pelo menos para quem se dispuser a andar pela linha 4 do metrô. Enquanto isso, no restante da cidade, nós como esses no trânsito de São Paulo vão continuar sendo rotina. Quem manda terem acabado com o sistema de bondes e não terem modernizado nada disso? Assim essa cidade depende de carros e é cada um por si...
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