sexta-feira, 19 de março de 2010

"PROFESSORES"

Foi-se o tempo em que a escola era respeitada por professores e por alunos, como a de São Simão, em fotografia de 1928

São estes baderneiros que neste momento estão fazendo passeata tomando toda a avenida Paulista, em São Paulo, parte do corpo dos professores paulistas? Esses irresponsáveis estão dando aulas para nossos filhos? São estes sujeitos que não respeitam regras de civilidade e de educação ao prejudicarem todo o trânsito já caótico da cidade de São Paulo, já tomada normalmente pelo caos?

São estes malucos que deveriam ensinar essas regras para as nossas crianças os mesmos que estão provocando uma enorme bagunça nas ruas de São Paulo no pior dia da semana, a sextra-feira, simplesmente para reclamar de salários e de promoções por mérito? Quer dizer, então, que eles ganham mal e por isso fazem com que toda uma cidade para por isso? Querem que não exista promoção por mérito?

Então, qualquer um pode ser professor. Se não precisa provar que é bom, qualquer pessoa pode exercer o cargo e fazer o que bem quiser para "educar" nossas crianças. Será coincidência que estes irresponsáveis estão fazendo toda esta baderna numa sexta-feira - aliás, a segunda sexta-feira, pois há uma semana já o fizeram, parando o trânsito em todo o centro expandido. E querem que o povo os apoie?

Não, eles querem mesmo é sabotar a candidatura do governador Serra. Torcem enormemente para que a polícia se descontrole e descambe para a violência. Como parece que isto não aconteceu até agora, é possível que alguns desses pseudo-educadores de araque tentem se matar sozinhos para depois colocar a culpa na Polícia e por tabela no governador.

Não, não estou defendendo Serra. Aliás, nem gosto muito dele e acho que a política de educação dele não está levando a muita coisa. Não está porque o que houver eventualmente de bom na sua política será sabotado pelos pseudo-professores, e o que houver de ruim será ressaltado em altos brados pelos mesmos irresponsáveis.

Faz muito tempo que não existe ensino de qualidade no Estado. E pelo visto vai piorar, com esses arruaceiros. Sugiro que vão todos para a rua incondicionalmente, pois, caso contrário, o que se esperar da educação de nossos filhos? Só que, de outro lado, Serra não vai fazer isso, pois é candidato. Eu particularmente preferia que deixasse de ser e demitisse a todos eles. Seria lembrado por isso. E bem lembrado por quem tem a cabeça no lugar.

9 comentários:

  1. Uma ocasião passando pela Paulista deparei-me com uns grevistas do Banco Central. Perguntei à êles as razões da greve. Responderam-me que era por causa do baixo indice aplicado na correção salarial. Manifestei solidariedade e perguntei quantos dêles estavam dispostos a demitir-se e procurar trabalho mais rentável.
    Silencio geral.

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  2. Lógico... gente que tem cabeça não fica num emprego que paga pouco por muito tempo.

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  3. Vergonhoso esse post...os professores em São Paulo sofrem sem reajuste, sem estimulo a carreira, e o pior com o progressão contiunada que foi distorcida de uma forma que estimula o aluno a não estudar. Enfim todo apoio aos professores pois tbm faz parte do aprendizado a REIVINDICAÇÃO dos direitos

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  4. Eu já nao concordo com o seu comentario, Eduardo, e nao vou chama-lo de vergonhoso. Professores de verdade fariam suas reivindicacoes de outra forma. E que direito? Aumento? Isso é um pedido, nao um direito. Nao está satisfeito com o salário? Peça demissão. Mas não estrague uma cidade para pedir aumento, não vá contra a lei para pedir um aumento. Não aproveite isso PRINCIPALMENTE para tentar sabotar uma candidatura. Em colegio particular ninguem faz isso. Se fizer vai para a rua. E quer saber? Os particulares estao certos. Ao negócio tem de ser bom para as duas partes. Se não é, uma tem de sair.

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  5. O raciocínio linear e por demais obtuso do Ralph (é um nome tupi?), de tão elementar, estabelece-se longe do vergonhoso. De fato, mal atinge o patamar de ingenuo, acomodando-se com a docilidade dos incautos de horizonte razo, no patético.

    Revestido de um falso equilíbrio e polimento, não esconde o viés autoritário que o identifica com o modus gerêncial e a candidatura do Governador Paulista.

    Não reconhecer o direito à greve e manifestação pública como fundamento do Estado de Direito Democrático, nos remete a reflexões do início do século passado.

    Jacta-se a estabelecer uma categoria de "professores de verdade", e determina unilateralmente de sua sala de visitas, como esta classe de iluminados encaminhariam suas reinvidicações.

    Ralph, meu querido, tenha dó!

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  6. Caro Chico, como se pode ver, você interpreta as plavras como quer. Meu nome é Ralph, sim, e não tenho um único nome "tupi", oq eu, para você,parece ser símbolo de "traidor da pátria". Não, não sou. Apenas recebi educação e a mantive. Já o pessoal que não respeita ninguem (se estão bravos com o governador e com o secretário da educação, deviam encher o saco deles, não do povo da cidade) travando a cidade na zona de hospitais, esses podem tudo, porque (talvez) tenham nome tupi. Pobra país. Pobre das crianças que têm aula (?) com esse pessoal, onde muitos têm nome tupi, mas não sabem nada de ensino. Hipócrita seria eu se escrevesse o que não penso ou ficasse calado.

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  7. É verdade. O trânsito é muito mais importante que a educação pública. Aliás, educação pública é coisa de pobre. Não me preocupo com isso, vivo em condomínio fechado e vou colocar meus filhos em escola particular. Pra mim não tem a menor importância que os professores estão sem aumento há nove anos, isso não é problema meu. Problema meu é o trânsito na Paulista, esse lugar iluminado que deveria ficar livre de pobres e/ou nordestinos e coisas que o valham. Isso sim é importante para o futuro do Brasil: o trânsito na Paulista. Se os pobres vão continuar analfabetos? Problema deles. Zé Alagão pra presidente... digo, José Serra para presidente.

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  8. Não, o trânsito talvez não seja... o mau trânsito é, por certo, consequência de uma má educação. Deu para ver porque nesse protesto. E não penso como o Sr. Menjol, não, Parece que poucos leram tudo o que escrevi. Leram apenas o que lhes interessava ler. É o velho policiamento. Só pode escrever quem concorda com as partes afetadas. Quem não concorda, como eu, não pode escrever.

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  9. E tome obtusos esquerdistas escondidos atrás do anonimato proporcionado pela Internet a defender os criminosos que colocam seus próprios interesses sobre o de milhões de pessoas...

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