A praia de Toque-Toque Pequeno. Foto: Melissa Giesbrecht
Depois de um bom tempo, retornei a Toque-Toque Pequeno a convite de um grande amigo meu para ficar uns dias em sua casa. Um calor enorme por aqui, com chuvas esporádicas – bem chuvas de verão, mesmo.
Caminhar na praia é sempre uma delícia. Foi o que fiz hoje no final da tarde. Na ponta de cada lado da pequena praia, há um córrego com água gelada, pois vêm das montanhas: estas encostam na estrada que liga Santos a São Sebastião e, claro, têm nascentes. Morros com matas nativas e sem nenhuma ocupação humana.
Segundo o que se diz aqui, a ilha de Toque-Toque Pequeno é que nomeia a praia, bem como a de Toque-Toque Grande nomeia a praia seguinte. Ou será que o nome viria de Toc-Toc, onomatopeia que representa o som das pessoas tentando entrar nos vários condomínios fechados que existem nesta praia? (apenas um comentário maldoso).
Daqui à praia de Maresias, que fica antes de quem vem de São Paulo, são cerca de 5 quilômetros. E para o centro de São Sebastião, devem ser uns vinte. É um local muito sossegado por aqui, belíssimo, onde o sol se põe no mar, como se aqui fosse uma praia na costa oeste da América do Sul. Consequência das curvas e mais curvas do litoral neste ponto de São Paulo.
A viagem levou na tarde de sábado apenas 3 horas e meia, de Santana de Parnaíba até aqui. Sem paradas, a não ser para pôr gasolina. A estrada está boa, apenas tem uma sequência de curvas entre as diversas praias do caminho. Um acidente entre dois dos três túneis da rodovia dos Imigrantes também ajudou a deixar o trânsito mais lento ali.
Para sair do tumulto de São Paulo, nada como uma arejada por aqui de vez em quando. Na noite de ontem, uma rodada de pizza com os amigos sem dúvida foi muito salutar, especialmente quando se reúnem amizades de quase cinquenta anos.
O curioso, mesmo, é ver que quem gosta de praia gosta mesmo: quando passamos por Maresias no caminho, vimos saindo de uma das servidões que ligam a rua principal (que é a rodovia) uma família carregando esteiras, guarda-sóis e cadeiras, de volta para a casa ou hotel. Eram 7:50 da tarde e a noite já era praticamente uma realidade. Nem os borrachudos afastam esse pessoal fanático!
domingo, 10 de janeiro de 2010
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