Escrever rápido ou ter de falar rapidamente leva-nos a fazer gafes constantemente. Eu mesmo já escrevi enormes bobagens no blog ou em mensagens enviadas por e-mails simplesmente por não reler o que escrevo na maioria das vezes... principalmente em curtos e-mails.
Erros de datilografia, de português (detesto fazer erros de português) e mesmo de pensar uma coisa e escrever outra não são percebidos quando não relemos o que escrevemos... ou quando não prestamos atenção no que estamos falando naquele momento. Quantas vezes não escrevi datas erradas (como 1808 em lugar de 1908, por exemplo) por erros de datilografia?
Costumo criticar repórteres de jornais ou de rádios por escreverem ou falarem coisas incorretas. É realmente difícil para eles que são obrigados muitas vezes a fazerem reportagens em curtíssimos períodos de tempo para apresentá-las de forma escrita ou falada. Não se conseguem todas as informações e sai uma bobagem só. Afinal, não podemos exigir que repórteres saibam tudo sobre tudo.
Muitas vezes, no entanto, os erros saem por falta de revisão ou por erros na datilografia. Como no meu caso.
Agora, há também os “ouvintes-repórteres” que são pessoas comuns que mandam mensagens por celular ou mesmo usando o telefone celular como tal que falam esquisitices. Às vezes pode até parecer uma brincadeira sarcástica deles, mas como saber se não é ignorância mesmo? Outro dia ouvi um que, falando com a rádio por seu celular, disse que “estava na hora de o DSV perceber que a Marquês de São Vicente não é um nobre que tem uma casa na praia (!!!) e sim uma avenida na Barra Funda que vive congestionada o dia todo”.
Na semana passada foi a repórter do estúdio da Radio Sul América Trânsito, que fica transmitindo como está o trânsito em São Paulo durante todo o dia, pagar os seus pecados. Uma ouvinte deixou um recado de um acidente, que a repórter colocou no ar: “Na rua Felipe Camarão, acaba de ocorrer um acidente entre quatro carros e um caminhão”. A rua, para quem não sabe, é a primeira travessa à direita para quem atravessa a avenida Salim Maluf pela Celso Garcia no sentido da Penha.
A repórter, no estúdio, repetiu a informação depois do recado da ouvinte: “Portanto, evitem a rua Felipe Camarão, pois ali ocorreu um acidente com quatro carros e um camarão”. Ela percebeu o erro e repetiu imediatamente: “o acidente foi entre quatro carros e um caminhão”. O nome camarão a confundiu. Ficou por isso.
Porém, cerca de dez minutos depois, ela, quando voltou ao ar, estava dando risadas junto com seu companheiro de estúdio, dizendo que os ouvintes estavam telefonando ou mandando mensagens rindo da cara dela e perguntando como tinha sido o acidente e se “o camarão estava muito machucado”. Bom humor de todos, o que é bom.
Acabei pensando que, se isso fosse mais de quarenta anos atrás, talvez ninguém notasse, pois existiam os famosos bondes-camarão. Com a ressalva que a rua Felipe Camarão jamais teve bondes.
Erros de datilografia, de português (detesto fazer erros de português) e mesmo de pensar uma coisa e escrever outra não são percebidos quando não relemos o que escrevemos... ou quando não prestamos atenção no que estamos falando naquele momento. Quantas vezes não escrevi datas erradas (como 1808 em lugar de 1908, por exemplo) por erros de datilografia?
Costumo criticar repórteres de jornais ou de rádios por escreverem ou falarem coisas incorretas. É realmente difícil para eles que são obrigados muitas vezes a fazerem reportagens em curtíssimos períodos de tempo para apresentá-las de forma escrita ou falada. Não se conseguem todas as informações e sai uma bobagem só. Afinal, não podemos exigir que repórteres saibam tudo sobre tudo.
Muitas vezes, no entanto, os erros saem por falta de revisão ou por erros na datilografia. Como no meu caso.
Agora, há também os “ouvintes-repórteres” que são pessoas comuns que mandam mensagens por celular ou mesmo usando o telefone celular como tal que falam esquisitices. Às vezes pode até parecer uma brincadeira sarcástica deles, mas como saber se não é ignorância mesmo? Outro dia ouvi um que, falando com a rádio por seu celular, disse que “estava na hora de o DSV perceber que a Marquês de São Vicente não é um nobre que tem uma casa na praia (!!!) e sim uma avenida na Barra Funda que vive congestionada o dia todo”.
Na semana passada foi a repórter do estúdio da Radio Sul América Trânsito, que fica transmitindo como está o trânsito em São Paulo durante todo o dia, pagar os seus pecados. Uma ouvinte deixou um recado de um acidente, que a repórter colocou no ar: “Na rua Felipe Camarão, acaba de ocorrer um acidente entre quatro carros e um caminhão”. A rua, para quem não sabe, é a primeira travessa à direita para quem atravessa a avenida Salim Maluf pela Celso Garcia no sentido da Penha.
A repórter, no estúdio, repetiu a informação depois do recado da ouvinte: “Portanto, evitem a rua Felipe Camarão, pois ali ocorreu um acidente com quatro carros e um camarão”. Ela percebeu o erro e repetiu imediatamente: “o acidente foi entre quatro carros e um caminhão”. O nome camarão a confundiu. Ficou por isso.
Porém, cerca de dez minutos depois, ela, quando voltou ao ar, estava dando risadas junto com seu companheiro de estúdio, dizendo que os ouvintes estavam telefonando ou mandando mensagens rindo da cara dela e perguntando como tinha sido o acidente e se “o camarão estava muito machucado”. Bom humor de todos, o que é bom.
Acabei pensando que, se isso fosse mais de quarenta anos atrás, talvez ninguém notasse, pois existiam os famosos bondes-camarão. Com a ressalva que a rua Felipe Camarão jamais teve bondes.
Ah, isso acontece nos melhores blogs.
ResponderExcluirRecentemente eu tenho passado uma boa parte dos meus textos a olhares atentos dos amigos de blog que revisam, indicam correções e afins.
Mas...sempre acontece uma pequenina falha/erro de indicação de fonte ou informação.
Ainda bem que são pequeninas hehehe
Abraço! E melhoras ao camarão ;)
Assim começou a tragédia no fundo do mar!
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