Vou bater no mesmo martelo que já bati outras vezes aqui: é um absurdo o que mudam de nomes nas ruas de São Paulo, e também o tamanho dos nomes que vão colocando nas ruas da cidade. Tudo isso certamente dificulta a localização dos logradouros quando se está dirigindo (mesmo com mapa na mão) e é certamente uma das inúmeras causas dos cada vez mais monstruosos congestionamentos de São Paulo.
Por que não se mantiveram os nomes tradicionais de diversos logradouros? Fico imaginando como seria hoje se todos os nomes originais das ruas, praças etc. tivessem sido mantidos nos últimos cento e vinte anos, quando – pasmem – já se iniciaram as trocas de nomes. Após a república, já se deu uma série de trocas: ruas com nomes da família real ou de seus títulos (Rua da Imperatriz, no antigo largo da Sé, por exemplo, foi uma das primeiras a mudar).
O fato não se dá somente na cidade de São Paulo, mas percebo que no Rio de Janeiro, por exemplo, as trocas ocorreram em bem menor escala. Lá ainda há muitas “estradas” antigas – ponho a palavra entre aspas porque conservaram o nome. O centro da cidade mantém os nomes de muitos anos atrás. E mesmo em outros casos – ferrovias, por exemplo – no Brasil são trocados os nomes.
Que nomes bonitos tinham a Sorocabana e a Mogiana como ferrovias! Extintas na formação da Fepasa em 1971, o nome se manteve nas regiões por onde elas passavam, mas na ferrovia, não. Parece brincadeira, mas há gente hoje em dia, quase 40 anos após o desaparecimento dos nomes, que não sabe que as duas citadas foram ferrovias. Idem com a Leopoldina, no Rio, outro belo nome, ou a mais antiga Linha do Cantagalo, que passava por Nova Friburgo e acabou nos anos 1960, para mim o nome de ferrovia mais bonito do País. Meu bisavô viveu e morreu em Figueira do Rio Doce, lindo e poético nome de cidade em Minas Gerais, e que em 1940 teve o nome alterado para um patético governador daquele Estado – o nome hoje é Governador Valadares.
Na capital e área metropolitana, os nomes que eu ainda conheci há não tanto tempo assim de “estradas” e “estradas velhas” foram sendo trocados. Uma pena. Isso é história, lembranças de um tempo de um Brasil completamente diferente. Estrada Velha da Penha – este, será que mudou? Nos anos 1980 ainda se chamava assim, no meio do Tatuapé. Estrada Velha de Cotia – virou avenida Heitor Antonio Eiras Garcia – nome enorme e sem relação com a via. Estrada Velha de Itu, ou somente Estrada de Itu, que já foi também Caminho de Itu ou Estrada Real de Itu – esta passa por diversos municípios da Grande São Paulo e na Capital virou av. Corifeu de Azevedo Marques. Em Jandira, ainda havia até dois anos atrás placas com esse nome num trecho da mesma via, ainda sem asfalto na época. Estrada velha de Parnaíba – esta saía de São Paulo e mudou de nome em diversos trechos, seccionada que foi por aterros e mesmo por nomes. Aqui era a avenida Alphaville e hoje é a av. Yojiro Takaoka. Na divisa de Barueri com Osasco, ela mudou de nome para rua João Ferreira de Camargo há poucos anos.
Querem mais? Estrada de São Miguel virou av. São Miguel. Para quê? Estrada de Vila Ema e do Oratório também mantiveram os nomes mas viraram avenidas – o que, aliás, não são, sendo ruas estreitas. Estrada do Vergueiro, hoje rua Vergueiro. Estrada do Araçá, hoje rua Heitor Penteado. Estrada da Terceira Divisão, em Sapopemba, parece que ainda mantém o nome. Estrada de Guarulhos virou avenida. Estrada velha do Morumbi virou rua com outro nome (não se trata da avenida Morumbi). Era a estrada velha para chegar à fazenda, que ganhou o nome “velha” quando se abriu a “nova”. Idem com a da Penha, já citada. Estrada das Boiadas, que se tornou avenida Diógenes Ribeiro de Lima nos anos 1960. Olhem o tamanho do nome. E originalmente ela seguia pela rua que hoje é a Groenlândia, nos Jardins.
O nome Estrada do Pêssego desapareceu, em Itaquera (sobrou a avenida Jacu-Pêssego, nome não-oficial e caindo em desuso, porque há outro hoje). Estrada de Itaquera virou avenida. Estrada do Iguatemi virou nome de gente e não era a rua Iguatemi: a estrada fica lá em Sapopemba, na divisa com Mauá.
E por aí vai. A história também se vai dessa forma. Voltarei ao assunto.
Por que não se mantiveram os nomes tradicionais de diversos logradouros? Fico imaginando como seria hoje se todos os nomes originais das ruas, praças etc. tivessem sido mantidos nos últimos cento e vinte anos, quando – pasmem – já se iniciaram as trocas de nomes. Após a república, já se deu uma série de trocas: ruas com nomes da família real ou de seus títulos (Rua da Imperatriz, no antigo largo da Sé, por exemplo, foi uma das primeiras a mudar).
O fato não se dá somente na cidade de São Paulo, mas percebo que no Rio de Janeiro, por exemplo, as trocas ocorreram em bem menor escala. Lá ainda há muitas “estradas” antigas – ponho a palavra entre aspas porque conservaram o nome. O centro da cidade mantém os nomes de muitos anos atrás. E mesmo em outros casos – ferrovias, por exemplo – no Brasil são trocados os nomes.
Que nomes bonitos tinham a Sorocabana e a Mogiana como ferrovias! Extintas na formação da Fepasa em 1971, o nome se manteve nas regiões por onde elas passavam, mas na ferrovia, não. Parece brincadeira, mas há gente hoje em dia, quase 40 anos após o desaparecimento dos nomes, que não sabe que as duas citadas foram ferrovias. Idem com a Leopoldina, no Rio, outro belo nome, ou a mais antiga Linha do Cantagalo, que passava por Nova Friburgo e acabou nos anos 1960, para mim o nome de ferrovia mais bonito do País. Meu bisavô viveu e morreu em Figueira do Rio Doce, lindo e poético nome de cidade em Minas Gerais, e que em 1940 teve o nome alterado para um patético governador daquele Estado – o nome hoje é Governador Valadares.
Na capital e área metropolitana, os nomes que eu ainda conheci há não tanto tempo assim de “estradas” e “estradas velhas” foram sendo trocados. Uma pena. Isso é história, lembranças de um tempo de um Brasil completamente diferente. Estrada Velha da Penha – este, será que mudou? Nos anos 1980 ainda se chamava assim, no meio do Tatuapé. Estrada Velha de Cotia – virou avenida Heitor Antonio Eiras Garcia – nome enorme e sem relação com a via. Estrada Velha de Itu, ou somente Estrada de Itu, que já foi também Caminho de Itu ou Estrada Real de Itu – esta passa por diversos municípios da Grande São Paulo e na Capital virou av. Corifeu de Azevedo Marques. Em Jandira, ainda havia até dois anos atrás placas com esse nome num trecho da mesma via, ainda sem asfalto na época. Estrada velha de Parnaíba – esta saía de São Paulo e mudou de nome em diversos trechos, seccionada que foi por aterros e mesmo por nomes. Aqui era a avenida Alphaville e hoje é a av. Yojiro Takaoka. Na divisa de Barueri com Osasco, ela mudou de nome para rua João Ferreira de Camargo há poucos anos.
Querem mais? Estrada de São Miguel virou av. São Miguel. Para quê? Estrada de Vila Ema e do Oratório também mantiveram os nomes mas viraram avenidas – o que, aliás, não são, sendo ruas estreitas. Estrada do Vergueiro, hoje rua Vergueiro. Estrada do Araçá, hoje rua Heitor Penteado. Estrada da Terceira Divisão, em Sapopemba, parece que ainda mantém o nome. Estrada de Guarulhos virou avenida. Estrada velha do Morumbi virou rua com outro nome (não se trata da avenida Morumbi). Era a estrada velha para chegar à fazenda, que ganhou o nome “velha” quando se abriu a “nova”. Idem com a da Penha, já citada. Estrada das Boiadas, que se tornou avenida Diógenes Ribeiro de Lima nos anos 1960. Olhem o tamanho do nome. E originalmente ela seguia pela rua que hoje é a Groenlândia, nos Jardins.
O nome Estrada do Pêssego desapareceu, em Itaquera (sobrou a avenida Jacu-Pêssego, nome não-oficial e caindo em desuso, porque há outro hoje). Estrada de Itaquera virou avenida. Estrada do Iguatemi virou nome de gente e não era a rua Iguatemi: a estrada fica lá em Sapopemba, na divisa com Mauá.
E por aí vai. A história também se vai dessa forma. Voltarei ao assunto.
Sr. Ralph,
ResponderExcluirTenho manifestado um interesse muito grande em seus trabalhos sobre as ferrovias no Brasil. Eu acabei me apaixonando pelo tema "Ferrovias" e já estive até dando uns passeios em algumas ferrovias de Minas Gerais a exemplo da Tiradentes e de São Lourenço e algumas linhas de Portugal. Eu moro em São João da Barra e estou mobilizando um grupo Pró-Memória para o resgate das histórias do trem de nosso município (Estrada de Ferro Campista que virou a Leopoldina Railway). Eu me encantei com o livro de um amigo de Teresópolis que se chama "A Estrada de Ferro Therezópolis", de Wanderley Peres e esta obra me animou a fazer um apanhado histórico aqui em São João da Barra-RJ também. Sei que temos muitos arquivos soltos por aqui como histórias, memórias, escrituras, fotos antigas e pretendo reunir isso tudo através de um grupo de estudos com amantes da história sanjoanense. Gostaria de contar com sua ajuda e se possível fosse, combinar uma visita sua em nosso município , onde o Sr. poderia nos dar uma palestra sobre o assunto (Poderei ver seu transporte, sua estada e alimentação em pousada bastante aprazível, de frente para o delta do Paraíba do Sul). Estamos envolvendo o Conselho Municipal de Cultura ,ao qual eu sou o titular da cadeira de Patrimônio histórico.
Gostaria que visitasse meu blog : www.andreambiental.blogspot.com , pois coloquei várias matérias sobre o nosso trem, muitas delas com informações de seu site ao qual faço referências.
Grande abraço
Andre Pinto
Técnico em Turismo
(22) 99160258
Obs. Seu blog é muito interessante.
Obs.2 - Gostaria também de resgatar a memória do sanjoanense João Martins da Silva Coutinho, engenheiro que desenhou várias estradas de ferro à pedido de D. Pedro II, como a sorcabna, a Barra do Una, etc.
Sr. Ralph, peço que visite o seguinte link:
ResponderExcluirhttp://andreambiental.blogspot.com/2009/11/grupo-pro-memoria-da-ferrovia.html
Abraços
Andre Pinto
A estrada velha São Paulo-Bragança, se não me engano mudou para av. Coronel Sezefredo Fagundes, mas em Mairiporã ainda mantém o nome.
ResponderExcluirCreio que você já conheça o site www.geoportal.com.br que tem um visualizador do mosaico de aerofotos de 1958 cobrindo a cidade de São Paulo, algo como um google earth do passado.
Olá Sr. Ralph, boa noite.
ResponderExcluirParece que sobrou apenas a estrada do M'Boi Mirim em SP. Em todo caso, parece que se caminha para uma padronização dos lugares: Tudo tem virado avenida, rua ou praça. Quer coisa mais bonita que Largo do Peixe? Isso fica na Vila Matilde, mas ninguém conhece como tal. Desapareceu porque a Rua Joaquim Marra, remodelada, alargou e encolheu o que antes era "Largo". Outro nome bonito é a Baixada do Glicério. Muita gente não consegue chegar até lá, se não informar um nome de rua. ABçs
A Estrada Velha da Penha permanece como tal em pelo menos um pequeno trecho. Cito também a Estrada de São João Clímaco, que virou Rua São João Clímaco há pouco tempo. A Estrada do Curral Pequeno, que virou Avenida Padre Arlindo Vieira. A Estrada do Cursino, que virou Avenida do Cursino, A Avenida ou Estrada da Intendência, que virou Avenida Celso Garcia. Em São Bernardo, milagrosamente ainda temos a Estrada do Alvarenga, mais escondida, a Estrada de Mogi das Cruzes. Já a Estrada do Vergueiro, toda seccionada, acabou recebendo vários nomes, cito: Avenida Dr.Rudge Ramos, Avenida Senador Vergueiro, Rua Marechal Deodoro, Avenida José Fornari, e nas proximidades da Represa Billings, manteve o nome "Estrada do Vergueiro". Se quiser, posso te enviar uma foto que tenho de uma placa antiga. Também cito a Avenida Cupecê, que antes era Estrada do Cupecê, e antes Estrada dos Zavuvu, a Avenida Piraporinha, antiga Estrada do Piraporinha, isso sem falar no Caminho do Mar, que também seccionado, recebe os seguintes nomes em S.Bernardo: Avenida Caminho do Mar, Rua Borges de Medeiros, Avenida das Nações Unidas, e Avenida Redenção.
ResponderExcluirE ainda temos as Estradas do Rio Acima, Água Limpa, Capivari, Curucutu e Taquacetuba, todas na Zona Rural.
Aproveito para dizer que faço côro a este protesto, que vais aos poucos apagando a memória de nossas cidades e criando "mistérios" na cabeça das pessoas. Estes dias, comentei sobre a Estrada de Itu, e me perguntaram: Mas ela ía até Itu mesmo?
Complicado.
Sim, Thiago, há várias estradas não citadas nem por mim nem pelos outros que mandaram mensagens. Impossível lembrar de todas. Ninguém de nós se lembrou da nostálgica Estrada das Lágrimas de tanta história. E da Agua Fria, que hoje é avenida. E da do Paiol Velho, em Barueri/Parnaiba, que ainda tem vários trechos mantendo o nome (mas como avenida). Abraços
ResponderExcluirAzul 70, tem o Largo do Arroz, que ainda mantém o nome, junto à aveinida Tatuapé (que hoje tem o nome do pai do Maluf, sem motivo algum, apenas por ele ser pai do conhecido Paulo Maluf)
ResponderExcluirSim, conheço o portal. A estrada de Bragança mudou para o de Sezefredo Fagundes já há anos, creio que nos anos 1960. A do Vergueiro em SP não mudou de nome mas tornou-se rua. E tinha a Estrada de Santo Amaro, que virou rua no trecho inicial (cidade), Brig. Luiz Antonio e avenida Santo Amaro. A estrada de Itu mesmo. Eu já traqueei seu trecho todo até Araçariguama.
ResponderExcluirAndré Pinto, preciso de seu e-mail. Grato Ralph
ResponderExcluirFaz-me lembrar daquele caso de que falamos, sobre esta imagem.
ResponderExcluirOla Ralph
ResponderExcluirLendo o seu Blog lembrei do túnel 9 de julho
que os "nobres vereadores" de SP mudaram ou iriam mudar o nome para o de "um ilustre desconhecido" que não tinha nada a ver com o movimento paulista de 1932.
Conseguiram ?
Alexandre e Daniel: estes casos de nomes antigos e tradicionais serem trocados no Brasil, constantemente, é um problema sério. Eu sei de tantos casos, tenho tantos mapas e registros deles, que gostaria de escrever um livro que no entanto seria muito extenso. Cai no problema da grana como sempre. O tunel da 9 de Julho foi um crime (Daher Cutait). Resolveram colocando na placa na entrada do mesmo os dois nomes: o do cara e o da Nove de Julho. Mas a pergunta é: para que um logradouro precisa de dois nomes? E há um caso também de 2 nomes na av. dos Eucaliptos, em Moema, que conto depois.
ResponderExcluirCreio que esse hábito de ficar mudando os lugares de nome é coisa típica de um país sem memória e cujos políticos preferem trocar os nomes ao invés de preservar e fazer a devida manutenção desses lugares. E o que me deixa mais perplexo com tudo isso é que quem coloca esses políticos nos seus respectivos cargos bate palmas para isso tudo...
ResponderExcluirBate palmas porque tem uma pequena esperança de um dia também ser eleito e/ou quem sabe mais para a frente ganhar uma rua com seu próprio nome.
ResponderExcluirNormalmente as mudanças de nomes de ruas/estações atendem a pedidos de vereadores/deputados que desejam homenagear pessoas ou fatos.
ResponderExcluirAqui no Rio, já tivemos muitas mudanças. Uma em especial envolveu o jogador Ronaldo do Corinthians. Mas não deu em nada!
Com certeza o General Salvador César Obino, Estado-Maior das Forças Armadas na época de Gaspar Dutra não ia gostar.
Doria, é outro desconhecido (o tal Obino). Mesmo assim, ele deveria ter um nome pelo qual era conhecido (General Obino, por ex.? - nunca ouvi falar dele). Seria melhor ter posto um nome curto. Agora, homenagear o Ronaldo, para mim é demais. O cara ainda está vivo! É por isso que sou contra nomes de pessoas vivas ou mortas nas tuas e logradouros. Só atrapalham. Só se a rua fosse onde o cara morasse, e todos a conhecessem por um nome do tipo - rua do Ronaldo.
ResponderExcluirCreio que a pressão do setor imobiliário faz tirar o termo "estrada" e colocar "avenida", "rua" ou "alameda".Um imóvel localizado na estrada XYZ é menos valorizado do que o mesmo imóvel localizado na Av. XYZ. É o mesmo caso da criação de loteamentos com nomes atrativos como jardim disso, parque daquilo, etc, sem nenhuma relação com a geografia e ocupação da cidade. Com isso, a memória se dilui.
ResponderExcluirAproveito para lembrar dos antigos marcos de divisa de município e dos rodoviários, implantados a maioria durante o governo do Washington Luis. Alguns ainda sobrevivem.
Também é, mas isso é mais recente. A coisa começou na própria Prefeitura, pois "estrada" cobra iptu mais baixo que "avenida". Um absurdo, se fosse para isso, era só mudar a lei. Enfim, vivemos à mercê de interesses de terceiros: prefeitura, câmara, imobiliárias, construtoras, fabricantes de placas etc. Quanto aos marcos de divisa, tenho uma ou outra foto de alguns (inclusive de distancias, marco de léguas). Mas a maioria não sei onre estão hoje.
ResponderExcluirOs marcos de divisa que conheço estão localizados: na Cantareira, em frente a entrada do núcleo Águas Claras do PE Cantareira; na av. Fco. Morato, ao lado do muro do hipodromo, quase já em Taboão. Marcos Rodoviários: o do Ipiranga, que marcava o início da Caminhos do Mar, na rua Silva Bueno, no início da rua França Pinto (intersecção de caminhos), Na caminhos do Mar, próximo ao "Pouso Paranapiacaba", na estrada Rio-São Paulo, em Jacareí e na divisa com o RJ. Tenho fotos de todos esses. Ainda não encontrei marcos de léguas (teria fotos?)
ResponderExcluirHá alguns meses procurei e não achei o marco na França Pinto, percorri todo o quarteirão entre a rua Tangará e o parque. Nada.
ResponderExcluirO marco da França Pinto fica quase na esquina com a Domingo de Moraes... Como posso lhe enviar uma foto? meu e-mail: paulogg@gmail.com
ResponderExcluirNinguem citou a velha Estrada da Vovó Carolina no bairro do Iguatemi na ZL de SP.
ResponderExcluirEstrada no meio do nada.
Conhecida como Estrada do Palanque.
Segue uma relação de logradouros que eram "Estrada" e passaram a ser "Rua" ou "Avenida".
ResponderExcluirEstr. da Parada - Av. Dep. Cantidio Sampaio
Estr. Mandi - Av. Dep. Emilio Carlos
Estr. do Bororé - Av. Dn. Belmira Marin
Estr. das Perpétuas - Av. Pres. João Goulart
Estr. do Lageado - Av. Nordestina
Estr. do Campo Limpo - Rua Ushikichi Kamiya
Estr. de São João Clímaco - rua de mesmo nome
Estr. da Barreira Grande - av. de mesmo nome
Estr. do Ubirajara - R. Zike Tuma
Estr. de Parelheiros - Av. Sen. Teotonio Vilela e Av. Sadamu Inoue
Estr. dos Ourives - av. de mesmo nome
Estr. das Três Marias - rua de mesmo nome
A tendencia atual na cidade de São Paulo é reservar a designação de logradouro "estrada" apenas para aqueles que avançam para além do limite do município. Restam ainda como estradas, entre outras:
Lázaro Amancio de Barros; Sabão; Velha da Penha; Antiga do Mar; Dom João Nery; Riviera; Eng.Marsilac; Colônia; Cipó; Barragem; Evangelista de Souza; Cel. José Gladiador; Lágrimas
Em Santo Amaro tinha a Estrada dos Zavuvus que virou avenida Sargento Geraldo Sant'Ana e avenida Yervant Kissajikian. E a Estrada da Pedreira virou avenida Nossa Senhora do Sabará.
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