Esta semana recebi uma foto que nem imaginava que existisse. Ela foi publicada num livro de 1970, do qual eu também jamais ouvi falar, de nome: Os grandes esquecidos de um Brasil verdadeiro, de Maria Pacheco e Chaves. Quem me enviou a bela foto foi a Vera Helena Bressan Zveibil, velha colaboradora de meu site de estações ferroviárias.
Quem me conhece sabe que eu aprecio bastante Elihu Root, Secretário de Estado dos Estados Unidos que veio ao Brasil em 1906 para presidir a Conferência Panamericana no Rio de Janeiro, quando também foi uma das pessoas que inaugurou o Palacete Monroe, criminosamente derrubado por ordem do Governo Federal em 1975.
A fotografia mostra o diplomata e o então Presidente da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, o Conselheiro Antonio Prado. Root havia ido à fazenda de Elias Pacheco e Chaves, a Santa Cruz, mais tarde vendida para a Família Crespi, e desceu na estação então chamada de Guabiroba. Nesse mesmo dia a estação foi renomeada para Elihu Root, em homenagem ao primeiro representante de alta patente do Governo norte-americano que visitou o Brasil.
Na foto (acima), Root é o de terno claro e tem ao seu lado Antonio Prado. A foto pode ter sido tirada por Elias Pacheco e Chaves: é uma fotografia bastante informal e nela eles aparecem com as mãos no bolso, tendo como companhia alguns colonos da fazenda na plataforma. O trem está junto à plataforma; possivelmente estavam aguardando a partida do trem de volta a Santos.
O mais interessante desta fotografia é ela mostrar o homenageado na estação que leva seu nome. Não há muitas que eu conheça em que isso aconteça. Para dizer a verdade, não me lembro de nenhuma neste momento. Naquela época ainda se homenageava pessoas vivas; hoje isso é bem mais raro (embora existam homenageados vivos em nomes de diversos tipos de construções). Aliás, houve um tempo em que homenagear com o nome pessoas era proibido por lei.
Por homenagear na maioria dos casos pessoas mortas, é difícil se ter uma estação com o homenageado nela... tão difícil quanto um rei ter o pai presente na sua coroação, embora aqui também tenha havido oportunidades em que isto aconteceu (como com o Imperador Francisco José, da Áustria, que assumiu o trono por renúncia de seu tio em favor especificamente dele).
Enfim, Vera, bela fotografia você me enviou, principalmente porque você sabe como eu admiro Elihu Root, tanto o homem como o local, e sabe que eu troquei correspondência com seu neto, hoje já falecido, doze anos atrás.
Quem me conhece sabe que eu aprecio bastante Elihu Root, Secretário de Estado dos Estados Unidos que veio ao Brasil em 1906 para presidir a Conferência Panamericana no Rio de Janeiro, quando também foi uma das pessoas que inaugurou o Palacete Monroe, criminosamente derrubado por ordem do Governo Federal em 1975.
A fotografia mostra o diplomata e o então Presidente da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, o Conselheiro Antonio Prado. Root havia ido à fazenda de Elias Pacheco e Chaves, a Santa Cruz, mais tarde vendida para a Família Crespi, e desceu na estação então chamada de Guabiroba. Nesse mesmo dia a estação foi renomeada para Elihu Root, em homenagem ao primeiro representante de alta patente do Governo norte-americano que visitou o Brasil.
Na foto (acima), Root é o de terno claro e tem ao seu lado Antonio Prado. A foto pode ter sido tirada por Elias Pacheco e Chaves: é uma fotografia bastante informal e nela eles aparecem com as mãos no bolso, tendo como companhia alguns colonos da fazenda na plataforma. O trem está junto à plataforma; possivelmente estavam aguardando a partida do trem de volta a Santos.
O mais interessante desta fotografia é ela mostrar o homenageado na estação que leva seu nome. Não há muitas que eu conheça em que isso aconteça. Para dizer a verdade, não me lembro de nenhuma neste momento. Naquela época ainda se homenageava pessoas vivas; hoje isso é bem mais raro (embora existam homenageados vivos em nomes de diversos tipos de construções). Aliás, houve um tempo em que homenagear com o nome pessoas era proibido por lei.
Por homenagear na maioria dos casos pessoas mortas, é difícil se ter uma estação com o homenageado nela... tão difícil quanto um rei ter o pai presente na sua coroação, embora aqui também tenha havido oportunidades em que isto aconteceu (como com o Imperador Francisco José, da Áustria, que assumiu o trono por renúncia de seu tio em favor especificamente dele).
Enfim, Vera, bela fotografia você me enviou, principalmente porque você sabe como eu admiro Elihu Root, tanto o homem como o local, e sabe que eu troquei correspondência com seu neto, hoje já falecido, doze anos atrás.
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