terça-feira, 21 de setembro de 2010

MAIS CÓRREGOS PAULISTANOS

O córrego, fotografado hoje de cima da pequena ponte sob a avenida Parada Pinto, no sentido de sua foz

O córrego mostrado acima, imundo e passando entre fundos de terrenos, chama-se Água Preta, ou Árabe, e é afluente do rio Guaraú, que por sua vez é afluente do rio Cabuçu de Baixo.

São pequenos rios da hidrografia paulistana que, até 70 anos atrás, corriam abertos pelos campos da região hoje conhecida como Cachoeirinha, ou Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte da cidade de São Paulo.

O da Água Preta (há pelo menos um outro córrego na cidade com esse nome, afluente direto do rio Tietê e que cruza o bairro das Perdizes) acompanha de longe a Avenida Parada Pinto (antiga Estrada da Parada Pinto, com esse nome pois levava à parada ferroviária que tinha esse nome no Tramway da Cantareira), cruza-a e depois acompanha a rua Oliveira Martins até desaguar no Grajaú.

A foz deste último no Cabuçu de Baixo dá-se próxima à avenida General Penha Brasil. Já o Cabuçu é o rio que passa hoje canalizado entre as pistas da avenida Inajar de Souza e corre paralelo à antiga Estrada do Mandi (hoje Deputado Emilio Carlos).

Quem quiser ver o percurso do córrego do Água Preta em uma vista do satélite, clique aqui: sua nascente está no canto direito inferior e sua foz, próxima ao cando esquerdo superior. O trajeto é facilmente reconhecível em verde... incrível.

5 comentários:

  1. Você sabe qual é o córrego (suponho que seja um córrego) que corre paralelo à antiga estação Tamanduateí da CPTM, entre a estação e a Rua Guamiranga? É aquele de que eu falei na minha postagem sobre o último dia da estação Tamanduateí, na quarta foto.

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  2. O que fazia você por esses rincões periféricos da ZN, Ralph? Foi pesquisar esse córrego ou descobriu por acaso. Veja a matéria que mandei para o portal ZNnaLinha, há quase dois anos, sobre a absurda sujeira nele. Está em http://www.znnalinha.com.br/cachoeirinha/html/corrego.html Abraço!

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  3. Estave de passagem. A absurda sujeira dele existe na verdade em praticamente todos os corregos a ceu aberto no municipio. É falta total de educação, mesmo. Não adiant, a percentagem de gente que se aborrece com a sujeira em rios, calácas, ruas, praças etc é infinitamente menor do que as que pouco se importam com ela. Portanto, o problema jamais será resolvido.

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  4. É, a matemática é essa mesma, Ralph. Mas, idealista como sempre, penso que é semelhante ao que aconteceu com o cinto de segurança. Ninguém usava, e precisou de uma ação pública de porte e persistente, para a cultura mudar. Quem sabe... abraço!

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  5. Começa por criar uma lei que obriga o sujeito a limpar as próprias calçadas - pessoa fisica, empresa, estado (qdo dono do imovel em frente), fiscalização e multa pesada. Já o corrego é mais dificil - é como o caso do derramador de entulho. Há lugares em que se derruba entulho TODOS OS DIAS - Diabo, será que só eu vejo isso? E um fiscal de plantão, nao veria?

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