domingo, 11 de outubro de 2009

2o BATALHÃO FERROVIÁRIO

Recebo diariamente e-mails, eventualmente cartas pelo correio, de colaboradores e de gente que viu o site e gostou. Estes últimos também são muito importantes, pois mexem com nosso orgulho. Parece que consegui fazer um trabalho que realmente pode ajudar outras pessoas em vários sentidos.

Este foi recebido há alguns dias.

Após vários dias procurando fotos dos trechos da Ferrovia do Tronco Principal Sul, onde servi entre os anos de 59/62, no 2º Batalhão Ferroviário, Batalhão Mauá, na 3ª Cia de Construção, Taiti, Túnel 18 e São Felipe (fim do trecho), Km 234, só encontrei abandono e desolação. Eu era 3° Sargento na época, e trabalhávamos dia e noite construindo uma estrada nos moldes europeus. Eu me sentia orgulhoso por realizar um serviço deveras relevante ao nosso País.

Hoje, ao ver o abandono em que as Ferrovias se encontram, sinto uma tristeza profunda, por ver os desmazelos de nossos "administradores".

Senti uma pequena alegria, hoje, ao ver uma foto de 1959, do então Coronel Comandante do batalhão inaugurando o monumento de chegada dos trilhos em São Felipe, no fim de nosso trecho. Não estou na foto, mas eu estava lá.

Homens como você, ajudam a fazer e a dar um pouco de vida à nossa história tão maltratada.

Nos últimos dias, eu ia dormir com a imagem da destruição das estações e demais prédios construídos com tanto esmero. Hoje, porém, sinto-me melhor por estar interagindo com você e o Edmar César, que também encontrei na mesma página.
Que Deus abençoe ao senhor e sua família. Continue com esse trabalho.
Sou Cap R/1 do Exército, estou na reserva há 21 anos e moro em Porto Alegre.

Osvino Jacob Gonçalves

Nota: Edmar César, citado por Osvino, é um historiador que trabalha hoje no mesmo Batalhão, que fica em Araguari, MG, tendo este Batalhão sido transferido de Rio Negro, PR, onde ficou até 1965, quando as obras da ferrovia do Tronco Sul (trecho Mafra-Lajes) terminaram.

3 comentários:

  1. ola meu pai trabalhou no batalhao ferroviario mais ou menos em 73 ou 74,levou um grave acidente com uma dinamite,perdeu um olho,a barriga abriu inteira,ele e todo remendado por dentro e ate hoje tem pedacos depedra pelo corpo,sofre de pressao alta,dores no peito e se ve obrigado a trabalhar sol a sol de pedreiro,na epoca ele ficou alguns meses em coma e encostaram ele com um salario minimo,uma pessoa maravilhosa,ajudou a construir neste pais,e agora nao tem o apoio do batalhao em que serviu,ele tem ate hoje a carteira de trabalho registrada,sou pobre e nao posso ajuda-lo bastante.POR FAVOR EM NOME DE JESUS SE VC SOUBER ALGUMA COISA DE COMO POSSO AJUDA-LO ME AVISE,POIS ACHO QUE ELE MERECIA UMA APOSENTADORIA PELO BATALHAO,ELE TA COM 57 ANOS E NAO GOSTARIA DE VER ELE SOFRENDO TANTO PARA SE SUSTENTAR E NESTE TRABALHO DE PEDREIRO ELE PODE ACABAR FICANDO SEGO,POIS A UNICA VISTA QUE ELE TEM JA FOI OPERADA 2 VESES,SE VC SOUBER ALGUMA COISA ME AJUDE POR FAVOR,ELE NUNCA RECEBEU NEM UM TIPO DE INDENIZAÇÃO
    OBRIGADA IVANILDA,41 3658 22 75 - 41 84678256
    china_lima2007@hotmail.com obrigada

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  2. Fico feliz quando vejo depoimentos de pessoas que passaram pelas mesmas situações ao longo trecho na Construção do trecho do T.P.S. de Rio Negro- Pr a Lages- Sc. Vou me apresentar sou Claudio Roberto Beyerstedt, Filho do Sr. Rolf Egon Beyerstedt (In Memorium) Ex Funcionário do 2º Batalhão Ferroviário meu saudoso Pai foi contratado como Soldador no ano de 1946, oito anos depois da fundação do Btl. E aposentou em Araguari depois de 46 anos de bons serviços prestados a Patria e a humanidade. Eu nasci em 1948 em Rio Negro, percorremos varios Acantonamentos Leão da Serra. Areião, AEVP e em 1953 meu Pai foi transferido para o Acantonamento do Rio das Pedras- Ubatã onde ficamos até a vinda do Batalhão para Araguari-MG. Sou Militar Reformado do EB. Tenho um Grande acervo das Construções que o 2º Btl Mauá fez no Sul do Pais. Iniciando em Rio Negro. Km 09 onde era o paiol de municões, Km 21 Depósito dos materiais da Via permanente, Km 34 onde era sediada a Companhia de Avançamento e Explorações. Papanduva, Monte Castelo. Areião Etc. Um abraço fraterno.

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  3. Fico imensamente alegre, quando encontro pessoas que querem resgatar o passado. Principalmente de uma Unidade onde me viu nascer crescer e constituir família. Para quem não me conhece sou Filho de um Funcionário que prestou serviços do ano 1946 a 1992 sendo 19 anos no Tronco Principal Sul - Mafra a Lages e mais de 35 anos em Araguari- MG. Meu saudoso Pai Sr Rolf Egon Beyerstedt ( In memoriem ) Nossa familia morou no Leão da Serra, Areião e finalmente onde tive o prazer de passar a minha infância e inicio de adolescência na Companhia do Rio das Pedras - Ubatã Km 180 em 1965 meu Pai foi transferido para Araguari. onde estou morando até hoje. Já coloquei em meus arquivos de fotos esta que o Cmt esta inaugurando as pontas dos Trilhos no km 234 São Felipe. Lembro do ano de 1957 quando o então Presidente do Brasil o Sr Juscelino Kubitschek inaugurou até o Rio das Pedras. Acho que não foi mais enfrente devido ao horário que passou na Residencia do Rio das Pedras. Em Araguari moram Militares ainda em vida desta época. Cap Tochiuo, Tibillete, Haroldo, Nery. etc Sem mais para o momento a minha gratidão a todos. Claudio Roberto Beyerstedt- 2º Ten Ref. Abrç

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