Depois que saí do hospital onde fiquei 30 dias, voltei ao escritório. Na terça, dia 21 de julho, fiz, sem dirigir, o velho percurso de Parnaíba a Pinheiros.
Parece que nada mudou. Piorou, na verdade. Nesse intervalo em que estive fora de combate a Prefeitura começou as obras na Marginal do Tietê. Portanto, o seu congestionamento, agora diário e perpétuo, afeta todo o dia a saída da Castelo Branco na Marginal do Pinheiros.
Depois que nos livramos do trânsito causado por ele e conseguimos entrar na Marginal do Pinheiros, vi que a favela que margeia a pista lateral junto da ponte ferroviária continua ali. Sujeira, invasão de pista numa curva com pouca visibilidade, nada disso parece importar a ninguém. Até que algum incauto favelado seja apanhado por algum carro, que, sabemos, vai ser o culpado – independentemente de qualquer coisa (na foto de satélite do Google Maps, a favela, a Marginal do Pinheiros indo para o sul e a ponte ferroviária, ex-Sorocabana).
Mais para a frente, o trânsito segue murrinhando pela pista, até que, debaixo da ponte do Jaguaré – na pista local, pois é sempre por ali que seguimos – um daqueles buracos geniais deixados pelas empresas concessionárias de serviços públicos em volta dos bueiros que não são levantados quando se faz o reasfaltamento (coisa incrível!) continua ali, numa curva, esperando cortar um pneu ou causar um acidente. De quem será a culpa? Sua, claro, se for o envolvido.
Ao longo de toda a Marginal, seja na pista lateral ou na “expressa” (entre aspas, porque de expressa não tem nada), e lembrando que entre as pontes do Jaguaré e da Cidade Universitária elas se juntam, a sujeira impera junto aos finais de pista, tanto na esquerda quanto na direita. Papéis, madeiras, restos de pneus, galhos, terra etc. jamais são limpos e consequentemente se acumulam. Com a chuva, eles acabam se dirigindo para aqueles escoadouros de água que existem também nos finais laterais das pistas, entupindo-os. Com chuva, o alagamento vem, claro.
Acaba a chuva, de uma forma ou de outra tudo seca e os escoadouros ficam mais entupidos ainda, perdendo a sua função. Parece, no entanto, que a Prefeitura não se importa. Se v. perder a direção do carro aquaplanando em um dos alagamentos causados pela falta de limpeza, não se preocupe em saber de quem será a culpa. Será sua, naturalmente.
Na volta, a Marginal do Pinheiros, que no trecho entre a ponte da Eusébio Matoso e o Cebolão era tranquila, agora, também por causa do rabo dos congestionamentos causados pelas obras na Marginal do Tietê, também trava, pois os carros que querem seguir para a outra Marginal entram na pista dos que querem seguir para a Castelo Branco à esquerda. Guardas, nem pensar. Afinal, existem radares para pegar você se estiver burlando o rodízio ou acima de noventa km/hora (soa como piada). O resto, como tentar ordenar o trânsito, não importa.
Sempre lembrando que o trecho da Rebouças que fica atrás do Shopping Eldorado (aquele trecho mais estreito que ninguém sabe que é a Rebouças, mas é e desemboca na Marginal do Pinheiros direto) parece a casa da sogra. Táxis, motos, ônibus fretados ou não, carros, pedestres etc., todos se entrecruzam numa bagunça geral que a cada dia piora, por causa da entrada e saída dos carros de um shopping e agravada com o aumento enrome de transeuntes e gente que também tenta atingir o prédio descomunal recém-construído na beira da Marginal.
Como a Prefeitura não lê este blog e, se lesse, também não daria a mínima para o que escrevi, aguardem pioras substanciais a cada dia que passa.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Pois é caro Ralph, por esses problemas e outros, que tendem a piorar, que acabei me mudando para perto do metrô, mesmo tendo que abdicar de uma casa espaçosa por conta disso...
ResponderExcluirE o pior de tudo, e que infelizmente se observa por toda a cidade, é justamente a falta de agentes da CET para poder orientar o trânsito, e só de perceberem que eles existem, os maus motoristas e os indisciplinados, passarem a agir corretamente, quando ocorre só a instalação de câmeras, caímos na impunidade...
Abraços!
Mario Favareto.