segunda-feira, 31 de outubro de 2011

ALÔ ALÔ CPTM! CADÊ O TREM DE AMADOR BUENO?

Uma das composições Amador-Bueno, último resquício de uma CPTM que não existe mais (Foto Fernando S. Rodrigues, 2009)

Já vimos este filme antes. Diversas vezes. Muito mais do que gostaríamos. A cena: fim de um trem de passageiros. Nos anos 1960 até os anos 1990 foram cenas comuns. Muito mais os de longa distância, mas alguns eram trens de subúrbio - hoje metropolitanos. Há poucos dias falei sobre estes últimos.

Falei também, um pouco antes disso, sobre os trens da CPTM para Mairinque, que acabaram em 1997-8. Falei duas vezes sobre os trens Itapevi-Amador Bueno. A primeira vez em 2009, a segunda em 2010. Nesta última eles acabaram mesmo, mas a promessa é que voltariam em novembro de 2011. Que, aliás, começa amanhã. De trem, nada, infelizmente. Voltamos ao tempo das mentiras ferroviárias, onde qualquer acidente, queda de pontilhão, etc, era desculpa para acabarem com uma linha de passageiros - até de cargas.

E a CPTM, que tantas vezes defendi e elogiei aqui, não abriu a boca. Simplesmente não cumpriu a promessa e, do jeito que a coisa vai, não vai cumprir. Será que Amador Bueno não precisa de trens?

Hoje se completa 18 meses de desativação da extensão operacional da linha 8 – Diamante. No dia 30 de abril de 2010, o Sr. Avelleda, então presidente da CPTM, foi enfático em dizer que o prazo para a reforma do trecho seria dezoito meses.

Infelizmente, praticamente nada foi feito a não ser a demolição das antigas paradas, a retirada da rede aérea, a retirada da linha 2 (da linha dupla, existente desde 1928) e o armazenamento de alguns materiais, como postes, em vários locais do trecho.

Claro que houve a mudança de bastão em 01/01/2011, e os que entraram não concordam exatamente com as diretrizes dos anteriores. Mas, e daí? O que eu e os demais passageiros temos com isso? O que queremos é o sistema reformado e funcionando adequadamente.

Fazer o que? Sentar e chorar? (colaboração de Carlos Alberto de Almeida)

9 comentários:

  1. Eu não condenaria a CPTM em si, como empresa, pois depende de decisões superiores que interferem diretamente em seu dia a dia. Se dependesse esclusivamente de seus técnicos, muitas coisas seriam bem diferentes. Um exemplo é aquele vidro de acrilico transparente nos trens da linha 2 - verde que um secretário cismou de ter, mesmo contrariando pareceres dos empregados e sindicato. Viu na Europa e decidiu que tinha que ter aqui. Pessoalmente, critico essas ingerências politicas que estão atrasando a reforma do sistema.

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  2. Isso também acontece nos ônibus e pior com a estrutura da iniciativa privada que nem deles é. Isso eu chamo de politicagem pura e barata. Politico adora usar tanto o que é publico como o do privado para aparecer. O que cito aqui, mesmo sendo um blog de ferrovias, sãosa pinturas padronizadas que os politicos impõe as empresas de ônibus, sob pretexto de orgarnizar o transporte, quando na verdade seu objetivo é apenas atender a vaidade dos estelionatários publicos ( os politicos) e para fazer campanha politica, ocultando assim o empresario corrupto. N transporte ferroviario não seria diferente. No Rio, isso só não acontece de forma contundente com os trens porque les são privatizados e porque nesta área, não se tem a mentalidade de se fazer propaganda politica com o pires dos outros. Se fosse o contrário, nem o nome das Supervia e do Metro apareceriam nas composições.
    Voltando ao assunto ferrovia, vou te passar o absurdo que aquela prefeita safada de São Gonçalo esta fazendo com o ramal Niteroi-Visconde. E só ir no www.fatosgerais.com que você verá tais matérias feitas por mim.ABS!

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  3. Já fui até Amador Bueno no trenzinho Toshiba. Era ruim, mas bem melhor que nada. Realmente, acontecem coisas no Brasil que não é possível explicar.
    Os bairros de Amador Bueno e Vila Santa Rita têm população suficiente para que o trem seja indispensável, aliás, nem falo mais sobre São João novo, pois já virou utopia trens até São Roque.

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  4. Claro que os trens são melhores que nada, porém não posso deixar de mencionar que desde a desativação a CPTM e a prefeitura oferecem o ônibus gratuito aos passageiros. E não querendo defender mas os ônibus estão prestando um serviço melhor do que nos tempos de trem onde aconteciam até assassinatos na estação.

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  5. Como residente da cidade, digo que não faz tanta falta quanto parece a linha. Como já dito, os ônibus estão satisfazendo os usuários (já que eles não passam em lugares tão ermos quanto o trem que passava), e parece que a reconstrução da estação já teve alguns problemas, como a construção errônea da futura nova estação Santa Rita.

    E como eu disse outra vez, pode ser que a CPTM não mexa tão cedo na extensão pois ainda tem em avaliação um futuro projeto de trem regional, que poderá usar a extensão, a retificando e deixando melhor, tanto para um futuro trem parador quanto para trens expressos.

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  6. Olha, eles podem ter vários motivos, mas a promessa de recuperação em 1 ano e meio não foi cumprida e isto apenas serve para colocar mais ônibus em uma estrada com asfalto ruim e inúmeros obstáculos na pista. A promessa não fui cumprida, nenhuma explicação foi dada e mesmo que retomem a obra hoje a demora para a entrega seria enorme.

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  7. Outro ponto Ralph, pelo que suponho, é que a CPTM não tinha intenção de mexer na extensão. Tinha intenção de mata-la mesmo. Por mais que se diga que pareça que tenha pessoas suficientes para compensar a recuperação da mesma, na verdade não tinha tanto. Quem forçou a CPTM a prometer a recuperação da linha Itapevi-Amador fora o deputado da região, João Caramez.

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  8. Olá, quando entrei neste blog, me senti emocionada porque minha falecida mãe passou a vida falando de São João Velho e Amador Bueno, onde ela passou a infancia com seus pais.
    Meus avós, Guilherme Tozzi e Tereza Margallo Tozzi vieram da Italia,em 1896, mas se conheceram e se casaram em Santa Rita do Passa Quatro, mas depois se estabeleceram em São João Velho e criaram seus filhos. O que sei é que ele tinha uma olaria de tijosos, e que seus filhos estudaram em São João Velho ou Amador Bueno. Depois meu avó foi para Osasco com minha Avó onde seus filhos se casaram. Depois ele se aposentou e comprou terras em Carapicuiba, onde morreu e foi enterrado. Em Carapicuiba tem uma rua com seu nome. Gostaria de saber se ainda existe em Amador Bueno ou São João Velho alguma família que conheceu meus avós para que eu obtenha mais informações sobre seu passado. Abraços, Raquel.

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    1. Oi Raquel, sou Renan Tozzi (procura no facebook). Sou bisneto do Luiz, irmão caçula do seu avô Guilherme, que nasceu lá em Santa Rita do Passa Quatro.

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