sábado, 8 de maio de 2010

KASSAB DELIRA 2: O LIXO NA CIDADE

Visto do parabrisas do meu carro, o lixo na Marginal do Pinheiros logo após a ponte da Sorocabana está lá, aumentando todos os dias e nada se faz quanto a isso.

Ainda sobre o caso da demolição do Minhocão, o jornal O Estado de S. Paulo publicou hoje uma estimativa de custos para se fazer a demolição e as mudanças para compensá-la: avenidas, linha da CPTM subterrânea, pátios alterados etc., e chega à conclusão que tudo seria estimado em mais de 2 bilhões de reais, SEM CONTAR o que é impossível de ser cotizado no momento, como quanto custaria a modificação da linha do metrô já existente que passa pela Barra Funda, a terceira linha para cargas, relocação de fiação e galerias subterrâneas, etc.

Realmente, não é coisa para se brincar. Por outro lado, embora concorde que o Minhocão nunca deveria ter sido feito, que em 1969 era mais fácil se construir algo melhor como ligação Leste-Oeste, que o elevado é horrível e provocou - isso era previsível na época, mas ninguém se importou - uma degradação das avenidas Amaral Gurgel, São João e General Olimpio da Silveira, hoje ele existe, está lá e, embora sempre congestionado, não tem substituto a custo razoável.

Então, senhores que vivem nos prédios ao lado dele, que lutem por seus direitos: peçam incentivos do poder público para diminuir o nível de ruído, como vedações de janelas e policiamento decente e manutenção da parte "coberta" pelas pistas de forma no mínimo decente. Isto porque, em minha modesta opinião, o Minhocão nunca vai sair dali.

Por outro lado, seria melhor gastar todo esse dinheiro - que, segundo o próprio prefeito, São Paulo não tem, de acordo com o que ele falou alguns dias antes, citado em minha postagem de ontem - em outras coisas mais importantes. Vou dar meu palpite: limpar a cidade. Ontem mesmo, eu estava esperando um ônibus num ponto na Cardeal Arcoverde, quase na esquina com a rua Cunha Gago, em Pinheiros. Ô sujeira. Dirão que o povo não tem educação. Realmente, parte dele não se importa nem um pouco com a sujeira, mas é verdade também que naquele local não há uma única lata de lixo à vista. A solução: Além de colocar o cesto, colocar um funcionário de limpeza para fazê-la constantemente, de forma que, aos poucos, as pessoas que se utilizam do ponto se acostumariam em vê-lo limpo e pensariam duas vezes antes de jogar cigarros etc no chão.

Curioso que há um bar bem na frente do ponto. O bar é imundo. Parece que nem seus usuários nem o seu dono se preocupam com a sujeira nem na calçada em frente a ele nem em seus degraus de entrada. Fica realmente difícil dessa forma. Mas, como eu ando mais de ônibus nos últimos tempos, vejo também mais a sujeira da cidade, vendo-a "do alto" das janelas do coletivo. Está muito suja, e parece que só eu me importo... mas não é verdade, a situação não pode continuar assim.

2 comentários:

  1. Luiz Carlos disse :

    Ralph você sabia que um dos esportes preferidos
    de alguns habitantes de nossa cidade é destruir
    a patadas êsses cestos de lixos afivelados nos postes ??

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  2. Eu acredito que seja, mesmo, haja vista o tipo de destruição dessas lixeiras que vejo. É uma tristeza.

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