quarta-feira, 12 de maio de 2010
A LEOPOLDINA CAPIXABA
Em setembro de 2008 visitei a cidade de Alegre, no Espírito Santo, por causa de um gentil convite do Instituto Histórico e Geográfico de lá. Já devo ter comentado esta visita neste blog.
A cidade é pequena, mas muito simática. Cortada pelo córrego Alegre, este tem nos limotes da zona urbana uma altíssima cachoeira que é uma das coisas mais belas que já vi.
Outra coisa que me impressionou foi este solar na praça principal, que originalmente pertenceu a uma das famílias mais influentes de lá.
Típica casa de esquina, como há muitas em São Paulo, por exemplo, tinha a residência no segundo andar e as lojas embaixo. A parte de cima está hoje abandonada. Vejam, porém, na foto acima, a imponência da construção. A foto acima foi tomada por mim durante essa visita.
São nestas pequenas cidades brasileiras que a tradição do nosso povo permanece viva na memória. Alegre ficava na zona da Estrada de Ferro Leopoldina. O trem de passageiros passou por ali até o ano de 1969. Após isso, os trilhos foram arrancados e a estação ficou às moscas. Foi recuperada pelo Instituto Histórico e transformada em sua sede. Próximo à cidade há três túneis da antiga linha, todos construídos em 1913.
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