Costumo sair de casa todos os dias às 8 e meia da manhã, com minha filha, para ir ao escritório. Ela vai para o dela e sempre quer dirigir quando eu vou junto. Não entendo por que. Ela, pelo visto, gosta de sofrer no trânsito. Todos os dias, a Marginal do Pinheiros está congestionada. Todos. Sair do Alphaville para pegar a Castelo até que não tem sido difícil. Vamos ver até quando. No fim do dia, porém, a situação se inverte: como saímos pela Eusébio Matoso, a Marginal até a Castelo costuma ser tranquila, a Castelo até o Alphaville dá para engolir. Já dentro do Alphaville, o trânsito é caótico a essa hora.
Hoje de manhã tive ir a Santana de Parnaíba (downtown) antes de ir para São Paulo. Saí de casa às 7 e meia da manhã. O trânsito estava horroroso em boa parte do caminho para a cidade (o caminho é oposto à saída para a Castelo Branco). Quando se sai do Alphaville e se entra na estrada praticamente rural - os 3 a 4 km que ligam o bairro ao centro de Parnaíba - fica tranquilo. Cheguei lá entreguei o que tinha de entregar e voltei. Eram 7 e 55 quando deixei a cidade. Chego a Alphaville e tudo entupido de carros, até chegar em casa para dali sair para São Paulo.
Como se vê, o "tranquilo" bairro de Alphaville, como as imobiliárias ainda o vendem, não o é mesmo. Enquanto dirigia, ouvia o rádio: não era somente ali que tinha problemas. Em Guarulhos - município com 1,3 milhões de habitantes (dado informado pela rádio) - uma greve de ônibus foi deflagrda nesta madrugada, sem prévio aviso. O trânsito estava mais caótico do que o normal e não havia ônibus algum na rua. O pvo que se dane, como sempre, porque os motoristas querem que ele "entenda seus problemas e apoie suas requisições". Belo sonho, mas nada muda. Bando de irresponsáveis.
Leio rapidamente o jornal na passagem por minha casa e vejo que o trânsito no Morumbi, insuportável nas manhãs e fim de tarde está pior do que nunca. Uma avenida (como se ainda fosse o tempo em que as avenidas resolviam problemas) foi anunciada há um-dois anos atrás na região de Paraisópolis, apesar do nome, uma favela) mas agora ela foi reduzida à metade da extensão (e ainda não está pronta) e vai terminar no meio de lugar nenhum. Não vai resolver nada. Ainda por cima, os bandidos ainda assaltam os carros na lentidão da avenida Giovanni Gronchi. E fica tudo por isso mesmo.
Saio então para São Paulo, com minha filha dirigindo. Chove muito e São Paulo tem o quarto maior congestionamento do ano, segundo a rádio. 143 km. Eu certamente fiquei no meio dess quilometragem, na Marginal.
Há pouco mais de um mês, meti o pau na greve dos professores. Comentaram neste blog que eu achava que o trânsito que eles pioravam com suas manifestações era mais importante para mim do que o ensino. Não é, mas será que o sagrado direito de ir e vir é menos importante do que ser educado? Enfim, estou naqueles dias de falar: - está tudo errado!
É deprimente saber disso tudo ... e para mim é mais deprimente ainda saber que aqui no Rio de Janeiro tudo está se encaminhando para situações assim, de trânsito mais do que caótico, e ninguém faz nada !
ResponderExcluirAo ler esse seu texto, me lembrei dessa notícia de ontem: "SP quer trens para Santos e Sorocaba", do Jornal Cruzeiro do Sul - http://www.cruzeirodosul.inf.br/materia.phl?editoria=39&id=296695
ResponderExcluirSerá campanha eleitoreira ou o governo compreende que a situação de transporte já passou do inviável? Época de campanha todo político fala de trem.
Olhe: acho que, apesar de ser períoo eleitoral, a notícia merece razoável credibilidade. Resta saber se o seucessor do Serra vai tratar a CPTM da mesma forma que ela é comandada hoje.
ResponderExcluireu gosto de dirigir pq sou muito mais rápida, oras!
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