Fernando Picarelli - 27/7/2001
O Fernando é uma pessoa que gosta de ferrovias, como diversos que conheço. Ele já está no "metiê" há mais tempo do que eu. Fotografa muito, principalmente material rodante ferroviário. Já faz algum tempo que não tenho contato com ele, que mora em Jundiaí.
Fernando Picarelli -13 /8/2001
Há algum tempo, já, ele postou no Flickr do Yahoo uma sequência que mostra a locomotiva ainda com as cores que tinha na FEPASA, mas já abandonada no Museu da Cia. Paulista em Jundiaí, seguida dos trabalhos de sua restauração externa e depois do transporte para o local de exposição.
Fernando Picarelli -21 /8/2001
Aí começou o problema.
Fernando Picarelli -26 /8/2001
O local de exposição foi onde prefeitos adoram: uma praça. Ora, qualquer um de nós sabe que uma locomotiva de ferro não resiste muito tempo exposta ao sol, chuva e ventos - as famosas "intempéries", enfim. Aqui no Brasil, há mais problemas: o vandalismo, a falta de educação e de vergonha na cara.
Fernando Picarelli -30 /8/2001
Estava na cara que o resultado final não demoraria para acontecer. A recuperação começou em julho de 2001 nos próprios galpões do museu em Jundiaí. Lavagem, retirada de pintura, lixamento, polimento, repintura. Acompanhem a sequência de fotos nesta página, de cima para baixo. Se quiserem ver mais fotografias e em melhor resolução, cliquem aqui.
Fernando Picarelli - 2002
Em seguida, transporte, através de guindastes e carretas, para o local, a tal praça. É uma praça que fica pouco depois da estação ferroviária de Jundiaí, para quem vem dos galpões da antiga Paulista acompanhando a linha à sua esquerda.
Fernando Picarelli -4 /2/2002
Fernando Picarelli -3/3/2002
Menos de um mês depois da inauguração da locomotiva como monumento na praça, ela já estava toda pichada. Foi limpa depois de algum tempo; uma fotografia de 2007 mostra que ela já estava pichada outra vez.
Fernando Picarelli -8/4/2002
Hoje, sem fotografia, não deve estar melhor. Pelo que ouvi, está bem pior. Ninguém a tira dali. Afinal, foi um prefeito que a pôs lá. Gastou bastante dinheiro para isso, mesmo sabendo que ela iria ser vandalizada de todas as formas.
Fernando Picarelli -2/1/2007
Quem se responsabliza? E, pior: quantas pessoas realmente estão preocupadas em saber quem é o responsável por gastar dinheiro à toa e por deixar patrimônio histórico apodrecer na rua?
quinta-feira, 31 de março de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Isso é um pecado
ResponderExcluirE hoje este "monumento" é usado por usuários de droga e/ou morada de mendigos...
ResponderExcluirRepito o que não canso de dizer. O pior dos Poderes no Brasil é o Poder Judiciário. Os prefeitos só fazem essas coisas porque sabem que a barra é limpa. Não há responsabilização, punição e nem divulgação desses assuntos, principalmente os de natureza ferroviária. A esmagadora maioria dos Juízes, Ministério Público e afins tem a vida muito mansa, o compromisso deles é só com o salário. Os municípios têm poderes demais e responsabilidade de menos.
ResponderExcluirNossa, restauraram á locomotiva só faltou ela entrar em operação!!! agora ... é falta de educação!!! esses marginais destroem tudo o que tem pela frente!!!
ResponderExcluirTalvez a idéia fosse intessante colocar um locomotiva para ser vista. Acontece que, sem planejamento e proteção, seja do tempo, seja dos moradores, é um ato sem uma avaliação da coletividade. Nas escolas, sejam municipais, estatudias e particulares, precisa haver uma conscientização da importãncia de ferrovia, e a participação de Jundiaí nesta história.
ResponderExcluirInfelizmente os atos são restritos e sem um conjunto que ligue as atividades culturais.
Parece que esse feito foi realizado somente para os turistas que fazem o passeio turístico com o trem especial vindo de São Paulo, aos sábados.
Os jundiaienses estão alianados. Vamos fazer alguma coisa neste sentido?
Regina, na verdade, ela foi colocada em exposição seis anos antes de se pensarem no trem turistico, que somente apareceu em 2008. A falta de conscientização é geral e não somente resumida a Jundiaí. Vandalos sempre existiram e sempre existirão. Infelizmente, monumentos, hoje em dia têm de ter segurança 24 horas por dia. E não têm. Agora, o efeito da intempérie não há como resolver. Somente cercando em uma jaula de vidro, como o Guarujá fez.
ResponderExcluirHá Jundiaí, quando colocaram essa locomotiva naquele lugar,próximo a uma grande empresa e pertinho da estação ferroviária foi uma beleza, nossa que idéia bacana, mas os culpados vocês já mencionaram a cima.
ResponderExcluirUma coisa que vocês não sabem, se era para se rum monumento de atração, re encanto por que não colocar em frente a rodoviária, horas, o que tem a rodoviária com o trem? O prefeito, gastou um dinheirão para comprar um monumento de ferro para colocar na frente da rodoviária, que por sinal demorou muito, mas muito tempo para ficar pronta e o resultando foi mediano.
Moradores de Rua dias destes fizeram uma fogueira dentro dela... quem foi até lá apagar foi eu com extintor da MRS...Uma pena..
ResponderExcluircanso de falar tbm . pq ao inves de colocarem em praças publicas eles num colocam pra rodar. no brasil hj deve ter inumeras composiçoes parada ao ''léu'' que devian estar rodando / levando passageiros. esse problema se repete tbm em vagões que antes eram muito loxuosos hj são um LIXO.
ResponderExcluir