Estação de Ribeirão Bonito, de 1915. Foto Celso Poli em março de 2011
As estações ferroviárias que aparecem neste artigo, se não têm a mesma tipologia arquitetônica, têm detalhes parecidos que lembram uma época: os anos 1910, quando a Cia. Paulista de Estradas de Ferro tomou a decisão de reconstruir muitas de suas estações, devido ao aumento de tráfego que certamente haveria com a duplicação, eletrificação e aumento de bitola de suas principais linhas.
Portanto, posto aqui, além da estação de Ribeirão Bonito, no topo, mais cinco prédios de estações que seguem de alguma forma o que disse ali. Todas tem, ou tiveram, o que muita gente chama por aqui de "gare", ou seja, neste caso (vejam bem: estou dizendo neste caso), são as coberturas metálicas em forma de triângulo sobre amplas plataformas, cobrindo todas as linhas principais de desvios no pátio na extensão das plataformas, em alguns casos tendo a eletrificação passando por sob o telhado. Das seis estações que aqui aparecem, nenhuma hoje tem mais essa função, uma foi demolida e outra semi-destruída por um incêndio. São elas:
Dois Córregos (foto minha, em janeiro de 2011), destruída por um incêndio há dez anos;
Americana, a menor delas (autor desconhecido, foto de 2005);
Piracicaba Paulista (para distinguir da estação da Sorocabana na mesma cidade, mais antiga), foto de Filipe Demeter em 2004. Destas seis, foi a única construída em 1922, portanto, pouco depois das demais, todas dos anos 1910;
Jaú-velha (demolida em 1973), praticamente igual à de Piracicaba (acervo Tony Belviso);
e, finalmente, Valinhos, em foto de Adriano Martins em 2002.
Admirem-nas e tirem suas conclusões.
sexta-feira, 11 de março de 2011
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Dois Córregos SP
ResponderExcluirDois Córregos... Aqui começa a poesia
Os versos da inspiração a alma alforria
Instrui na vida a seguir em liberdade
Seus poetas cantam o amor em alegria...
Cidade Dois Córregos é poesia e também cultural
Oficial oportuna ideologia inspiradora e artesanal
Rota qual a imaginação no palco da vida é teatral
Rabisca na linha do tempo as letras de um mortal
Elos sem vidas mais que aos olhos e ao som vocal
Ganham vidas as escritas da imaginação essencial
Ordem escritora que faz do tema o sistema verbal
Sonhadora cidade que nasce da poesia sensacional...
Poeta Francis Perot
Lema: “Cidade poesia”... Escrevi este simples poema em homenagem a cidade de Dois Córregos e em especial ao grande poeta José Eduardo Camargo