No tempo dos e-mails, pode-se pensar em telegramas? Como este acima, da Western Union brasileira, passado em alguma loja deles?
Eles eram os e-mails de outrora. Cada estação ferroviária ou posto telegráfico podia enviar telegramas particulares, além dos próprios, utilizados para facilitar o tráfego dos trens; para isso havia uma tabela de preços. Os telegramas saíam com os logotipos das ferrovias.
Com a popularização do telefone, os telegramas começaram a ficar menos frequentes, mas mesmo assim ainda eram algo que se podia enviar mais rápido que uma carta e, afinal, era um documento escrito.
Depois vieram os fazes populares e baratos, aparelhos de faxes que passamos a comprar baratos e instalávamos em nossas casas.
Em seguida, os faxes passaram a ser instalados nos nossos computadores, ligados à rede telefônica...
E, afinal, nessa época já existiam os e-mails...
Sobraram apenas as cópias de telegramas que eram recebidos pelas pessoas e que foram guardados, por um motivo ou outro, passando pelas gerações seguintes que se preocuparam em conservá-los. Os telegramas acima são do acervo de meu avô Sud Mennucci.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
TELEGRAMAS
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Puxa, meus pais receberam dezenas de telegramas via CPEF quando de seu casamento em 1955, ocorrido em Gália. Infelizmente não sobrou um nem pra remédio, embora minha mãe tenha os guardado por mais de vinte anos...
ResponderExcluirLembrei-me de uma curiosidade: na década de 1960 meu pai fazia questão de escrever a mensagem "Linha Paulista" junto ao endereço das cartas que enviava para Garça, Vera Cruz, etc. Não sei se isso ajudava em alguma coisa, mas cumpre notar que ainda não havia o CEP na época - novidade que surgiu lá por 1970, 1971.
Eu tenho um envelope de 1928 - "Porto Ferreira - linha Paulista" e acho que uma carta de Tambaú, creio, com o nome da cidade no canto e tb impresso "linha Mogiana".
ResponderExcluirCaro Ralph, estou a separar umas preciosidades da estrada de ferro Bahia São Francisco, assim que estiver pronto te mando por e-mail.
ResponderExcluirPor falar em telégrafos, sempre achei estranha a enorme quantidade de fios nas linhas telegráficas ao longo das ferrovias - mais de vinte, ao menos na CP e EFS. Um colega me informou que essa quantidade de fios se devia ao fato da ferrovia ter de reservar algumas delas para uso exclusivo do governo e exército, por força de lei. Aliás, essas linhas resistiram bravamente na antiga linha da EFS entre São Vicente e Santos, mas muito provavelmente já sem uso. Imagino que esses fios não devessem ser feitos de cobre, caso em que meliantes logo dariam cabo deles.
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