Guaratinguetá, SP
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Quando olhamos hoje para os edifícios das estações ferroviárias da Central do Brasil, vemos vários tipos de estilos. Como eu já disse várias vezes, não entendo de arquitetura e nem sei os nomes dos estilos, assim como não sei os nomes dos detalhes que aparecem nos prédios que podem descrever em palavras um edifício para que dele possamos imaginar um em madeira e tijolos... ou concreto e telhas... como quiserem.
Há dois estilos muito claros na ferrovia. Um deles vem do tempo em que a estrada de ferro se chamava Dom Pedro II, em homenagem, claro, ao Imperador. Ela foi uma empresa privada desde seu início de atividades (1858) até quando quebrou pelos altos custos de subida da serra para alcançar Barra do Piraí (1865). O Império ficou com ela e continuou as obras e a operação.
Um dos estilos é o que seguem as estações de Paulo de Frontin (antiga Rodeio), Barão de Juparanã (antiga Desengano), Cachoeira Paulista, Engenheiro Passos, Porto Novo do Cunha, Queluz, Chiador, Simplicio e outras. Todos eles foram construídos nos anos 1860 e 1870 e, embora alguns deles sejam grandiosos e outros bem menores, com formatos diferentes, percebem-se várias similaridades entre eles que eu, por minhas limitações, não posso descrever arquitetônicamente, mas, como tenho olhos, posso ver essas semelhanças.
Vassouras, RJ
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Outro tipo, mais novo, é o que caracteriza, por exemplo, a estação de Japeri (antiga Belém), Honório Bicalho, Cônego Luiz Vieira, Igrejinha e outros.
Finalmente, e é por isto que escrevi este artigo, duas estações bem diferentes em tamanho, mas que também me lembraram uma da outra: Guaratinguetá e Vassouras. Na verdade, eu estava olhando uma fotografia recente da primeira estação e lembrei da de Vassouras.
Peguei então uma foto da segunda e comparei. Eu estava certo, nos detalhes básicos. Porém, há também duas diferenças fundamentais entre elas - tamanho, claro (a primeira é bem maior) e as janelas, que são retangulares em uma e com arcos superiores em outra. E devemos lembrar também que ambas foram construídas em 1914, portanto, no mesmo ano.
Pode ser que discordem de mim. Mas vejam as semelhanças nas duas fotografias: tijolinhos, frontões, torres, etc.
domingo, 1 de fevereiro de 2015
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