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A estação mais antiga ainda em pé da extinta Companhia Paulista de Estradas de Ferro continua ameaçada de desabar.
Construída em 1876 e reformada algumas vezes, a estação ferroviária de Cordeirópolis, antiga Cordeiro, está já sem telhado e sem boa parte do piso do andar superior. A velha escadaria de madeira também já se foi há muito, bem como as portas e janelas de madeira.
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O estilo arquitetônico deste prédio não encontra igual em nenhuma outra da mesma ferrovia. Nem por isto, no entanto, alguém cuida dela. A Prefeitura alega que a Inventariança da RFFSA não se manifesta sobre o pedido da cidade e portanto o prédio continua abandonado. Só que, cercado por uma tela de arame, mas com portões escanacarados, entra lá quem quer.
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A chuva e as intempéries, aos poucos, vão levando o que resta. Aparentemente, o reboco exterior e interior das paredes foram raspados e também foram cortados alguns pontos nas paredes para colocação de fiação. Ficou nisto.
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Seja qual for a verdade, ou seja, seria a RFFSA que age com total descaso ou a Prefeitura que apenas diz da boca para fora que quer o prédio, ou as duas hipóteses, o fato é usado como desculpa para ninguém proteger o que ainda está lá. O prédio é muito bonito.
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Ali ficava a bifurcação da linha-tronco da Paulista que seguia para Barretos e Colômbia, no rio Grande, e a linha do ramal de Descalvado, já ali retirada há cerca de dez anos. Hoje seu leito é uma rua não oficial. Em volta da estação, a cabina de comando, uma outra casa menor e o armazém de café estão também em ruínas. Ao longo da antiga linha do ramal, casas de turma e de funcionários da ferrovia estão ocupados por invasores. A droga corre solta por ali.
No pátio, ainda com duas linhas, a principal e uma de desvio, é utilizado de quando em vez por trens que ali param para cruzamento ou para espera de autorização para movimentação. Como ontem, quando ali estive, onde a um determinado momenro, por volta de uma hora da tarde, parou um comboio cargueiro da MRS vindo de Pederneiras.
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Estas composições são os últimos resquícios de movimentação de trens por ali. Os passageiros acabaram por ali em março de 2001, já muito mal atendidos.
Que Deus preserve a nossa história, porque o bom-senso falta a nossos governantes, que preferem esperar que a história caia a entregar um bem para preservação histórica.
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