terça-feira, 6 de dezembro de 2011

COMPLIQUEMOS...


O que será que dá na cabeça das pessoas para dar nomes idiotas e que pouco cumprem sua função a ruas, logradouros em geral e linhas de metrô e ferrovias?

Apesar de gostar muito do assunto "trens", eu até hoje não consegui decorar as cores das linhas da CPTM e do metrô. Não devo ser somente eu a ter esse problema. Lógico que se eu utilizar uma delas todos os dias eu decoro o nome, mas e as outras?

Hoje pela manhã houve problemas em diversas linhas do sistema aqui em São Paulo. O rádio ia descrevendo: linha rubi, linha diamante, linha não-sei-o-que... se eu precisasse da informação, estaria mal arranjado.

Antigamente as pessoas eram mais práticas: linha do Rio Grande, porque seguia para esse rio; ramal de Descalvado, porque ia para essa cidade; ramal de Piracicaba, ramal de Jaú, ramal de Agudos, ramal de Itararé... não havia dúvidas. A linha que passa pelo rio Pinheiros já foi chamada de linha ou ramal do rio Pinheiros ou de Jurubatuba. Talvez por outros nomes, como ramal de Evangelista de Souza, onde o ramal terminava.

A linha que segue para Mogi das Cruzes era a da Central. Depois de cem anos operada pela Central, todos sabiam qual era. Por que não chamar a linha diamante - esta eu sei qual é - de linha ou ramal de Itapevi, já que vai para lá? Ou de Amador Bueno, como já ouvi (embora hoje o trem não esteja indo até esta estação).

Linha de Francisco Morato, linha de Jundiaí, linha do ABC, linha de Calmon Viana... qual o problema?

É como nomear aquela avenida chamada Marginal do Pinheiros de avenida Engenheiro Billings, av. Magalhães de Castro, rua Gerivativa - e tem mais outros pelos cerca de 25 km que ela possui. O mesmo com a Marginal do Tietê. Existem centenas de outros exemplos.

Vamos parar de complicar as coisas?

3 comentários:

  1. Já eu acho que as cores e números/letras facilitam as coisas. Não as pedras preciosas. Quantos dos usuários da Linha 12 sabem de que cor é uma safira? E um diamante não é exatamente cinza, como as placas da linha que leva esse nome. Mas, em relação ao Metrô (Linha 1-Azul, Linha 2-Verde etc.), acho que é a melhor solução.

    Usar o destino como nome da linha também só serve para quem usa (ou para os fanáticos). Na Supervia, no Rio, é assim. E, como eu te contei, em um breve passeio por lá nada menos que quatro pessoas me perguntaram se aquele trem passaria em tal estação. Números e cores solucionariam o problema? Provavelmente não, mas tenho certeza de que a confusão diminuiria.

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  2. Não consigo decorar essas cores e locais. Outro detalhe são as pontes na marginal Pinheiros. Quando era Ponte Cidade Jardim, Morumbi super fácil. Não sei porque dificultar e trocar por por nomes de politicos etc...

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  3. Eu sou do tempo em que as linhas do Metrô eram simplesmente Leste-Oeste e Norte-Sul. A atual Linha 2 - Verde era chamada simplesmente de "linha da Paulista". Também não entendo porque a antiga Leste-Oeste hoje se chama "Linha 3 - Vermelha", já que foi a segunda a ser construída.

    É a mesma história de numerar as pontes das Marginais. Talvez seja útil para quem seja de fora de São Paulo, mas, como paulistano, não vejo serventia alguma. Trocar os nomes também só serve para complicar. Não conheço ninguém - a não ser o pessoal da Imprensa - que chame a ponte da Vila Maria de ponte Jânio Quadros.

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