![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnarWc03v7w4Ep7O1q3S9rK7__k7SnpSjW1FsKJaNnd2fF0e0pTBsdjoTy4q8QXNPVKw3AkXtyEktmJ9rUU1UbrtedaOJlRpuqeXDZ6XmKDz_JwpGvT95mS7TgkCd4khgNOZiOn1HiH9I/s320/Foto0463.jpg)
Mais uma estação ferroviária, esta bem mais distante daqui, tem fotografias enviadas para mim por um colaborador mineiro, Pedro Leal Dutra. Como em diversos casos, eu não conheço o local. O mais próximo que estive de lá foi a cidade de Ponte Nova e mesmo assim há mais de vinte anos.
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A cidade e estação de Rio Casca estava na linha de Caratinga, que levava os trens do Rio de Janeiro aesta cidade, passando por cidades como Petrópolis, Três Rios, Ubá e Ponte Nova. Em Minas Gerais, zona pobre, poucos produtos rentáveis para serem exportados. Hoje, sem ferrovias, mas como estradas com manutenção do Estado de Minas Gerais - o que quer dizer no máximo sofrível - é uma região estagnada.
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Os trens deixaram de passar no final dos anos 1970 entre Ponte Nova e Caratinga, trecho onde se localiza Rio Casca. A cidade tem quase 200 anos. O município, exatamente cem, comemorados este ano. Sua população, pouco mais de 15 mil pessoas. Os trilhos da antiga Leopoldina já foram arrancados há pelo menos vonte anos.
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Sobrou a estação, hoje bem mantida externamente e sede de um órgão de assistência social da Prefeitura e algumas paisagens percorridas pela linha. Uma delas mostra um enorme corte feito no morro para passagem dos trilhos. Rio Casca os tinha desde 1913.
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Algumas fotos são mostradas nesta postagem. Em tempo: Rio Casca dista cerca de 190 quilômetros de Belo Horizonte. Uma viagem por trem se fazia pelo percurso Belo Horizonte-Miguel Burnier-Ponte Nova-Rio Casca, pelas linhas da Central e da Leopoldina. Desde o início dos anos 1980, isto não é mais possível.
Tenho parentes na região e a visito todo ano. Não mudou muita coisa da foto.
ResponderExcluirAntigamente na região não havia rodovias asfaltadas mas se podia viajar para qualquer lugar por trem. A pobreza de hoje não tem nada a ver com a realidade do passado, quando os fazendeiros e comerciantes da região prosperavam. Mas eram outros tempos, a industrialização levou todos às capitais e isso coincidiu com o fim das estradas de ferro e com a decadência econômica da região.
O governo de Minas deveria aproveitar a mão de obra barata e a fartura de regiões desocupadas para incentivar a instalação de empresas na região. Rio Casca está junto da BR-262 e por isso com fácil acesso ao porto de Vitória.
Nossa Zona da Mata levou duas facadas do governo Central, as quais nunca se recuperou: a primeira a transferencia a capital do Rio de Janeiro(principal consumidor dos nossos produtos) para Brasília. A segunda a retirada dos trilhos, deixando o resto da produção se perdendo! Algumas cidades, ligadas ao Rio por trem em algumas horas, só tiveram asfalto na década de 1990 - 2000, ficando mais de 30 anos isoladas. Aí não tem cristão que aguente!
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