sexta-feira, 25 de julho de 2014
FESTAS DE FAMILIA
Nesta fotografia, tirada no 84o aniversário de minha avó, em 1978, a família Silva Oliveira, mas apenas a parte de minha avó Maria. Nos que estão em pé, apenas minha mãe (a 5a a partir da esquerda) e eu (o 7o) seguimos vivos. Sentados, estão Ana Maria, com Filipe no colo e o Alexandre ao seu lado, nas mãos de minha mãe. Minha avó Maria está sentada no centro da fotografia. Na festa desse dia, no entanto, havia muito mais gente e não haveria espaço para todos
.
Ontem conversei por telefone com um primo meu, o Lolio. Na verdade, ele é primo de minha mãe, Astrea, que três dias atrás completou noventa e um anos. Fizemos uma mini-festa na casa dela no Sumaré, onde compareceram meus dois filhos homens (Veronica está morando na Italia), meu neto, eu e Ana Maria e mais a minha nora, Melissa.
Foi muito leal. Porém, não podemos deixar de notar, ou, pelo menos, eu não posso, que a familia Silva Oliveira era muito unida - a família de minha mãe. Este era o sobrenome de minha avó materna, que era uma no meio de treze irmãos. Uma família grande, cheia de primos de primeiro grau e de segundo e terceiro, que se reuniam em festas, principalmente na casa de meus avós, Sud e Maria.
Por isto mesmo, minha mãe, a um ponto falou: "eu sou a decana da família, agora". Ou seja, dos avós dela, dos filhos deles (tios-avós de minha mãe), dos primos-irmãos dela, ela é hoje uma das poucas vivas e é a mais velha ainda viva, por isso, a "decana".
O segundo é o Lolio. Ele não foi à festa, mas falei com ele no dia seguinte, por que mamãe me perguntou "quem dos primos dela ainda estavam vivos"? O Lolio apenas confirmou o que eu, que sempre fui muito ligado à família, disse para ela no dia vinte e dois: não sei a resposta. Sei quem morreu ultimamente - nos últimos dez a quinze anos - mas há outros que não sei mais, nem ela, nem Lolio sabem, onde estão - se vivos ou não.
Fora os que morreram há muito tempo, falamos dos que faleceram há nem tão pouco tempo assim - Gilson, Elne, Mevia, Lélia, Isa. E dos que não temos a míma ideia de onde e se estão vivos. Benito, Elcio, Eleia, Ercy, Daniel Carlos. E dos que sabemos que estão vivos pois temos contato ou ouvimos falar: Austen, minha mãe Astrea, Lolio, Maria Aparecida. Não são muitos. Eram muitos. De festas com mais de cem pessoas, todos parentes, vimos uma pequena reunião de sete pessoas.
São de lembranças que vivemos hoje, de tempos felizes na Vila Mariana. Valeu a pena. E vale a pena a lembrança de todos eles ainda hoje. Como sempre digo, as pessoas não morrem realmente enquanto se mntém na memória de seus entes queridos ainda vivos.
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