Av. Santo Amaro em 1913 entre av. Aguas Espraiadas e rua Florida, com a rua Michigan no meio (Google Maps).
Hoje passei pela avenida Santo Amaro, de carro, vindo do bairro do mesmo nome no sentido centro da cidade. É um caminho que antigamente eu fazia muitas vezes, mas que nos últimos anos não tenho passado.
Fiquei surpreso com o que vi. Cheguei ao escritório e abri o Google Maps, com a esperançca de que a imagem ainda fosse diferente da de hoje, ou seja, depois da mudança que ali ocorreu.
As duas imagens que mostro aqui foram extraídas do próprio. A do topo da página mostra a avenida, sentido Santo Amaro-centro apontando para o norte (ou nordeste, como queiram). Vejam a rua Florida, saindo da avenida para a esquerda (o nome está na foto). Dali para o sul, a avenida passou a fazer uma curva para a esquerda (na foto) do leito original, cruzando a outra avenida que aparece no canto da foto (Aguas Espraiadas, também chamada de Roberto Marinho) e chegando, depois de fazer uma "barriga" mais para o sudoeste, abaixo do cruzamento, para se juntar ao leito original de novo.
Casas que não existem mais entre as ruas Michigan e Florida. (Google Maps, 2013).
Resultado: as casinhas entre a Aguas Espraiadas e a rua Florida, mais próximas à avenida Santo Amaro, foram para o chão. Ficaram alguns terrenos vazios e cercados e a avenida encostando nos prédios e casas que ainda ficaram. Já do lado interno da barriga, foi tudo cercado.
Toda essa obra deve ser para a construção de uma estação para entroncar o metrô, linha 5 lilás, que passará sob a velha avenida, com a linha 17 (é isso mesmo? Essa numeração me confunde) que está sendo construída no canteiro central (aliás, onde o córrego das Águas Espraiadas está a céu aberto) em elevado com um monotrilho sobre ele.
Vindo de Santo Amaro, pouco antes das Aguas Espraiadas, você pode escolher seguir pela pista antiga da direita da Santo Amaro ou entrar na barriga à esquerda.
Av. Santo Amaro; rua Demostenes sai à direita (Google Maps, 2013).
Seguindo para a cidade, logo depois, quando se cruza a rua Demóstenes (na foto logo acima, ela sai à direita, no canto inferior esquerdo, mas não está com o nome no mapa), do lado direito, o terreno onde se vêem várias casas, no centro da foto, não se vê hoje nada, apenas uma placa para o lançamento de um grande conjunto de prédios (desculpem-me, torres) de apartamentos residenciais. Pergunto pela enésima vez: a cidade precisa de mais prédios de apartamentos? As casas, claro, foram para o chão.
E assom, a cidade muda, mais para pior do que para melhor. E vamos que vamos.
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
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