Lá no fundo, o conjunto de prédios do Jardim e o meu prédio, com janelas brancas devido ao reflexo da luz. Foto minha.
Ajudei um conhecido meu a alugar um apartamento num prédio da rua Eugenio Betarello, no Jardim Guedala, há cerca de um mês. Meu filho descobriu que da janela do prédio (no 10o andar) era possível ver o prédio em que trabalho na Faria Lima.
Eu realmente achei estranho, pois há uma grande distância (mais de três quilômetros) em linha reta entre eles, fora uma sequência de sobe-desces no trajeto entre eles, que basicamente é a avenida Eusebio Matoso e sua continuação, a Francisco Morato.
Mas fui olhar da janela do 8o andar do meu prédio e lá estava, no horizonte, o tal prédio - na verdade, um conjunto de quatro prédios iguais.
Google Maps: a rua Eugenio Betarello, sem nome no mapa, está muito próxima a onde está assinalado o Supermercado Pão de Açúcar, no canto esquerdo inferior do mapa. A esquina da Faria Lima com a Eusebio Matoso pode ser vista no canto direito superior direito do mapa.
Dizem que o horizonte está sempre a 18 quilômetros de nós. Isto é verdadeiro no mar ou na praia olhando para o mar, mas numa cidade cheia de colinas não vale. Olhando do meu prédio está o outro a 3,2 quilômetros, mas, do contrário, a distância é maior, pois de lá se vê não somente o meu prédio, a 720 m de altura do mar, como também os prédios da avenida Paulista, pelo menos a mais quatro quilômetros do que os 3,2 já citados.
Fotografei de um prédio e de outro. O que se vê é o que as fotos mostram. Na foto do topo do artigo, aparece o meu prédio, aquele que tem janelas brancas (na verdade, reflexo do sol nos vidros abertos) na Faria Lima. Ao fundo, no horizonte, a avenida Paulista, a 800 metros de altitude em relação ao mar e 80 metros acima do rio Pinheiros.
Em primeiro plano, o bairro do Jardim Guedala, seguido de outros, até chegar ao rio Pinheiros - que não dá para ver - depois os prédios da região da Faria Lima e mais acima os prédios de Cerqueira César, com os da Paulista no topo.
No centro da foto, os prédios do Jardim Guedala no horizonte. São os da esquerda. As árvores em primeiro plano são todas do lado de cá do Pinheiros - neste caso, "cá" é a região do Shopping Eldorado. Foto minha.
Do outro lado, ou seja, fotografando do meu prédio, a foto logo acima. Lá no fundo, o conjunto de quatro prédios mais escuros à esquerda está na rua Eugenio Betarello, esta uma paralela à avenida Francisco Morato maquele ponto, do lado esquerdo de quem segue para o Taboão. A "floresta" que aparece na foto está praticamente toda antes do rio Pinheiros, já que as árvores do Jardim Paulistano em volta do Shopping Eldorado não aparecem, pois o terreno ali é mais baixo que os do Jardim Guedala e de outros após este.
Foto com maior aproximação tirada por mim desde o Jardim Guedala. Pode-se ver mais facilmente o prédio de janelas brancas pelo sol.
Toda esta região era mata até cerca de 60 anos atrás, prédios nem pensar. A mesma foto tirada nessa época não mostraria edifício algum do rio Pinheiros para cá - e cá, é o Guedala.
E São Paulo vai mudando.
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
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Acredite ou não Ralph, eu conseguia enxergar o relógio do Itaú no Conjunto Nacional, desde minha nova casa na época, em Embu das Artes. Isso era por volta de 94/95 e eu tinha uns cinco anos de idade. Medindo hoje em dia a distância em linha reta pelo Maps, resulta em 19,5 quilômetros. Devido a distância, não conseguíamos distinguir os números do relógio, mas víamos que ficava alternando entre as horas e a temperatura e as cores do Itaú. Moro até hoje no local, mas a mais de 20 anos já não tenho mais essa vista privilegiada (tomada por novos prédios e sobrados que foram surgindo), que na época nem sabia que era da Av. Paulista. Minha casa fica num terreno cuja elevação é de cerca de 820m em relação ao mar.
ResponderExcluirForte abraço e saúde.