quarta-feira, 10 de julho de 2013

SONHOS E ESPERANÇAS

Revista Superman 8, julho de 2003, Panini Comics, Brasil (veja o resto mais abaixo)
Hoje, por duas vezes, fiz comentários no Facebook sobre o fato de vivermos de sonhos e de esperanças. Sem eles, não vivemos. Sem eles, somos mortos-vivos ou mesmo pessoas que já morreram.

Eu gosto de histórias em quadrinhos, as populares HQs. Sempre gostei. Com cinco anos eu já as lia, passando de O Pato Donald (de Carl Barks) ao Superman e sua turminha de super-heróis.

Jamais deixei de lê-las. Ou melhor, as do Pato sim: aos poucos, depois de 1967, quando foram publicadas as últimas histórias novas desenhadas pelo genial Barks aqui no Brasil (houve somente uma meia dúzia de histórias inéditas, mas antigas, lançadas no Brasil nos anos qus e seguiram), fui abandonando Walt Disney e lendo cada vez mais as revistas da DC Comics, que já lia desde 1959. Tanto em português quanto em inglês.

DC Comics, para quem não sabe, são as aventuras dos super-heróis Superman e Batman e seus inúmeros amigos e inimigos, como a Mulher-Maravilha, o Lanterna Verde (atualmente o melhor de todos), Lex Luthor, Coringa... e preticamente uma centena de outros.

Como os tempos mudam muito rapidamente, as histórias sofreram diveros "reboots", que permitiram aos editores produzir histórias mais atualizadas. Isso ocorreu com a DC em 1971, depois em 1986 e finalmente em 2012.

Há quem diga que são um monte de besteiras. E podem ter razão. Só que são algo como "limpa-cérebros", algo que, apesar de uma violência cada vez maior nos enredos, ainda assim nossos cérebros podem perceber que é tudo fruto da imaginação de novelistas de ficção. E o que me faz gostar muito mesmo são dos desenhos. Sim, é fato que há alguns ruins, mas há muitos bons. Você pode transformar enredos ruins em bons apenas colocando bons desenhistas. Mas às vezes um mau desenhista estraga um bom roteiro. E por aí vai.

Alguns super-heróis são chamados de homosexuais, como as gozações sobre Batman e Robim e as gozações do Superman quando aparece com seu (agora velho) uniforme de "cueca vermelha sobre a calça azul", ou com esse uniforme todo rasgado por brigas monumentais.

Mas há trechos lendários para quem gosta, para quem aprecia as histórias, principalmente quando são... desenhos em quadrinhos. Um herói uniformizado não parece ridículo num desenho colorido, mas parece um palhaço quando é representado por atores em filmes. Por isso, raramente vejo esses filmes.

Alguns diálogos são maravilhosos, como o que reproduzo aqui de uma história que foi premiada, não sem motivo, nos Estados Unidos em 2001. É o seu final.
Revista Superman 8, julho de 2003, Panini Comics, Brasil
Voltando aos nossos sonhos e esperanças, vejam o que diz este final da história onde o Clark Kent (sim, o Superman) derrota seu inimigo, um tal de Manchester Black, que usa o cérebro para matar pessoas ou causar-lhes enormes sofrimentos. O Superman acaba usando suas visões de raios-x e visão de calor combinadas para fazer uma lobotomia no ponto do cérebro de Black que lhe dá esse poder.

O diálogo dos dois é realmente interessante. Fantástico. Quem gosta, que veja.

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