quarta-feira, 17 de julho de 2013

PEDRO DE BARROS, CASARÕES E GALINHAS

A estação hoje, já meio descaracterizada. Os trilhos aí vistos não seguem muito longe.
Na mesma viagem a Curitiba e Joinville, citada ontem no artigo Biguá Abandonada, parei também em Pedro de Barros, outro bairro rural do município de Miracatu. Como em Biguá, ali existe também uma estação ferroviária.
Uma velha casa em frente à estação
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Era al,i nesse pequeníssimo bairro, que a linha de Santos a Juquiá, da saudosa Sorocabana e anteriormente da já esquecida Southern São Paulo Railway fazia uma curva para a esquerda, sentido básico sudeste, depois de chegar ali vinda de Peruíbe e atravessando a serra onde estão cidades e estações como Itariri e Pedro de Toledo, cidades que pouco se desenvolveram, apesar da passagem da ferrovia.
Os trilhos passam, os trens não.

Com a construção da rodovia Regis Bittencourt, a BR-116, aberta ao tráfego entre São Paulo e Curitiba no ano de 1960, ali passou a ser o ponto de encontro do ramal da Sorocabana e da rodovia. O bairro encosta na rodovia.
Casarão também frente à estação
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Curiosamente, a estação, fechada desde 1997 e transformada em moradia, pelo menos em parte, e mantida em estado bastante razoável pelo menos externamente, Trens ela não vê há dez anos, qudno por ali passou o último cargueiro. Os trilhos estão na frente da estação, mas pouco depois desaparecem no meio do mato ou da terra, ou mesmo roubados. A ALL, concessionária da linha, apesar de ter a obrigação de manter o ramal transitável, não se preocupa nem um pouco com isso, apesar de o contrato de concessão exigir que ela o faça.
Na "avenida" Getúlio Vargas, a fauna galinácea impera
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A estação fica na avenida (??) Getúlio Vargas, estranho, porque, primeiro, é muto curta e estreita para ser considerada como tal e, segundo, por homenagear o velho ditador, coisa rara para um sujeito persona non-grata no Estado.

Há algumas casas interessantes perto da antiga estação, que podem ser vistas nas fotos que tirei e aqui postei.

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