Eu fui a Joinville para trabalhar, mas como gosto de tirar fotos de coisas que ninguém tira, lá vão as que consegui entre sexta-feira, dia 3 de maio, e ontem.
São casas antigas. Várias em estilo germânico. Um cemitério de 1851, o Cemitério dos Imigrantes, onde o último morto foi enterrado em 1933. Curioso, fica numa pirambeira na rua XV de Novembro, antigamente a rua mais importante da cidade, chamada de "rua do Meio", ou Mittelweg. Como quem mais frequenta cemitérios são idosos, como fazer para subir as rampas quando iam visitar os túmulos de seus entes queridos?
Diversas casas que não deveriam ter as cores que têm hoje, mas que foram conservadas e são muito bonitas.
Naturalmente, fotografei a estação da cidade, recentemente reformada. Afinal, a ferrovia fez uma curva de 180 graus para chegar à cidade, por pressão dos moradores, na época. a estrada iria passar bem mais ao sul. E olhe que a estação ficou, mesmo assim, longe do centro. Hoje em dia, quando todos têm carros, não faz mais diferença. Ainda mais que os trens de passageiros de lá já foram para o saco há 22 anos.
Há pequenos detalhes, há o vitral de um velho e pequeno hotel no centro da cidade.
E uma casa escondida entre prédios, provavelmente no fim de sua existência.
Uma casa também na rua XV, quase em frente ao cemitério, próxima à rua Blumenau, parece ser do século XIX. Está meio abandonada, mas é muito bonita.
Perto do quartel, casas da vila militar sem o estilo germânico, mas muito bonitas, simpáticas e bem mantidas.
Na rua Felipe Schmidt, uma velha grade de muro enferrujada, num local onde a casa que ali um dia existiu foi substituída por um matagal.
Na esquina das ruas João e Max Collin (irmãos?), a velha prefeitura tornou-se um prédio "cult", hoje abandonado.
Na esquina da avenida Getulio Vargas e rua Alexandre Schlemm, uma velha casa ameaçando ruínas parece que vai sobreviver: anunciam que será restaurada para ser uma agência de banco.
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