Budds 800 abandonados em Rubião Jr. Foto de 2009 (Leandro Gouveia)
A reportagem mais abaixo saiu hoje na Folha de S. Paulo. Nada muda, mesmo, neste país. É tudo uma bagunça federal (e estadual e municipal).
A CPTM diz que várias das unidades rodantes que estão em suas áreas (como Presidente Altino, por exemplo) não são dela e reclama. Quem deveria ser o dono dessa unidades diz que não é - o DNIT. Este, por sua vez, afirma que "quando terminar o levantamento"... ora, esse inventário vem sendo feito há anos e nunca termina. E não vai terminar, por que é feito a passos de tartaruga. Que interesse eles teriam em terminar? Isso seria o fim de diversos empregos ali e no órgão "Inventariança da RFFSA".
Se fossem sérios, resolveriam tudo isso em pouquíssimo tempo, atuando por área. Uma palhaçada. É melhor chamar os interessados e distribuir para quem quer: conservacionistas e sucateiros. Afinal, estão enferrujando mesmo e ninguém liga para eles. Se não têm dono, não são de ninguém, e dinheiro do povo é dinheiro de ninguém mesmo...
Leia a reportagem, transcrita abaixo na íntegra:
"Cemitérios de trens em áreas da CPTM têm até vagões sem dono (por Marcelle Souza, São Paulo)
Áreas da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) usadas há pelo menos dez anos como cemitérios de trens velhos em São Paulo têm até vagões sem dono.
A estatal diz que não guarda trens fora de uso - faz leilões - e que as carcaças são de responsabilidade federal.
Das 85 carcaças em áreas da CPTM, 44 estão em Presidente Altino, Osasco (Grande São Paulo), 35 na Lapa, zona oeste, e seis na estação Luz, no centro.
Segundo a CPTM, os vagões são do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte) e ocupam espaço que poderia acomodar novos trens.
Em nota, o DNIT afirmou que fez inspeção em Osasco e constatou que nem todos os vagões são seus. "Assim que o levantamento for concluído, o DNIT providenciará a remoção dos vagões de sua responsabilidade". Segundo o órgão, as carcaças serão transportadas em caminhões.
O sindicato dos trabalhadores das linhas 8-diamante e 9-esmeralda da CPTM diz que as peças antigas são reutilizadas em trens mais novos e que há até um trem de 2009 no meio do ferro-velho.
"Funcionários das oficinas arrancam peças e colocam nos trens que continuam rodando", disse Rogério Centofanti, consultor do sindicato.
Segundo a CPTM, o trem de 2009 que está na Lapa, passa por avaliação técnica."
terça-feira, 29 de maio de 2012
A CONTAGEM INTERMINÁVEL
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Prezado Ralph,
ResponderExcluirLhe enviei uma mensagem no seu Facebook... Quando possível você pode me respostar?
Abs.
Rafael Oliveira
V. quer dizer "responder"? Quando eu a ler. Eu quase nunca leio mensagens no Facebook, por que eu o abro poucas vezes.
ResponderExcluirExcelente postagem! retrata bem... como estão os materiais ferroviários em diversos cemitérios espalhados pelo interior paulista.
ResponderExcluirOla Ralph, Te adicionei lá. Sou fã do seu trabalho e também defensor da causa ferroviaria como acredito que vc á tenha visto no meu blog Fatos GErais. Mudando de assunto, enquanto isso, a Supervia no Rio, depena os trens e os vende como sucata. ABS!
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