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Pois é, volto ao meu assunto da postagem de ontem. Na verdade, chamar de "parte 2 de 2" é quase a mesma coisa que chamar de "parte final". Porém, esgotar a lista de ferrovias que foram um dia citadas como "a se construir e funcionar" é uma tarefa que nem Hercules, com seus doze trabalhos, aceitaria neste país.
Como eu disse, a maioria das ferrovias que cito descobri por acaso em minhas pesquisas. E continuando a lista de ontem publicada na "parte 1 de 2" desta tarefa inglória, temos:
anos 1920 - E. F. de Itararé a Fartura, São Paulo;
1870 - E. F. D. Pedro I, que ligaria Itajaí, SC, a Porto Alegre, pelo litoral, incorporando parte da E. F. Dona Teresa Cristina;
anos 1930 - variante de Itapetininga a Ourinhos, da E. F. Sorocabana;
anos 1950 - prolongamento do ramal de Conceição de Almeida, BA, até Santo Antonio de Jesus, na E. F. de Nazaré;
anos 1930 - Prolongamento do ramal de Lima Duarte, MG, à estação de Bom Jardim, na Linha da Barra da RMV;
anos 1960 - Prolongamento do ramal de Cangussu, RS, até Santa Maria;
anos 1960 - Prolongamento do ramal de Pirapora, MG, até Belém do Pará;
1896 - Prolongamento da linha-tronco da Mogiana, de Araguari, MG, até Belém do Pará;
1970 - Prolongamento da linha Ourinhos-Cianorte até Umuarama e Guaíra, PR;
1970 - Variante Curitiba a Paranaguá;
1970 - Variante Hortolândia-Santa Gertrudes, na Cia. Paulista;
1960 - Prolongamento da E. F. Santa Catarina, de São João até Herval d'Oeste;
1960 - Ligação Campo Mourão-Joaquim Murtinho-Curitiba;
1930 - Variante Riozinho (Eng. Gutierrez) - Engenheiro Bley;
1910 - Ligação Rio Branco do Sul - Assungui - Juquiá, SP;
1920 - Prolongamento do ramal de Mangaratiba até Angra dos Reis;
1909 - E, F, Cascatinha a Teresópolis, de bitola métrica e eletrificada;
1970 - Ligação Louveira - Quitaúna;
1930 - Ligação Piquete-Itajubá;
1909 - E. F. Itatinga - Itanhaém;
1910 - E. F. que deveria partir de algum ponto entre as estações de Guajuvira e de Araucária para chegar a Agudos do Sul, PR, na fronteira com Santa Catarina;
1910 - E. F. Paranaguá a Barracão, na margem esquerda do rio Peperi-Guaçu;
1911 - E. F. de Ponta Grossa, seguindo o vale do rio Tibagi até a foz, com um ramal seguindo o rio Laranjinha até sua foz;
1922 - E. F. partindo do melhor ponto na margem do rio Pardo vá até Curitiba, passando pelo município de Bocaiúva e Campina Grande, com ramal para os portos de Antonina e de Paranaguá;
1922 - E. F. partindo de Ponta Grossa passando por Ipiranga, Calmon, Teresina, transponha o divisor de águas dos rios Ivaí e Píqueri e desça pelo vale deste até a foz do rio Paraná e por este até Sete Quedas, tendo um ramal para um porto navegável do baixo Paraná;
1911 - E. F. partindo de Curitiba até o porto de Guaratuba, passando por São José dos Pinhais com um ramal para a zona de Ambrosios, Tijucas, Agudos do Sul e Pihen;
1875 - Caminho de Ferro do Sapucaí e do Rio Verde, ligando Santos, São Paulo ao rio São Francisco, próximo à foz do rio Paraopeba (ver capa do projeto no topo da página).
Quantas mais terão existido por este Brasilzão afora nestes 160 anos?
Ralph,
ResponderExcluirpelo o que sei, existiu um projeto de prolongamento da Minas e Rio partindo de Cruzeiro e indo em direção a Silveiras, com o objetivo de chegar no mar, mas acho que mal entrou no papel.
Outro projeto era da Sapucai, partindo de Delfim Moreira e descer a serra até piquete e se conectar com a EFCB, livrando-se assim do monopólio da Minas e Rio.
Esta foi citada no texto, Bruno. Abraços
ResponderExcluirRalpha, nas suas pesqusias, encontrou algo sobre o possível ramal de Cruzeiro a Silveiras?
ExcluirNão encontrei, Bruno. O que v. me falou foi o primeiro comentario que ouvi sobre ele.
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