A variante Ouro-Araraquara
Enquanto em São Paulo uma juiza comete o grande erro de parar as obras na linha 5 do metrô, as outras ferrovias em construção por aí continuam também travadas, por um motivo ou por outro.
Uma delas é a Norte-Sul, parada em Goiás também por decisão judicial. A previsão era que um novo trecho seria entregue ainda neste ano. Depois passpou para marçco do ano que vem. Agora ninguém sabe de nada.
Já a Transnordestina não tem notícias que sejam palpáveis: pouco se noticia nos jornais, pelo menos nos do sul, sobre essa obra. A impressão é que ela não interessa a nós. E, no funco, não afeta em nada o sul e o sudeste do país, pois ela corre de oeste a leste buscando o porto de Suape, em Recife. Porém, por incrível que pareça, um amigo meu está fazendo um serviço atualmente no sertão pernambucano, entre Salgueiro e Arcoverde e dá notícias até que interessantes: a linha já está assentada em grande parte desse percurso e as obras do leito já passaram de Arcoverde no sentido do Recife. Será que "desta vez vamos"?
Aqui em São Paulo, a única obra fora de São Paulo é a da variante de Araraquara, entre Ouro e Tutoia. Há dois meses, quando estive na cidade, vi as obras "in loco" e estava avançando. Aqui na Capital, no entanto, nada absolutamente se fala sobre isso. São apenas 14 quilôemtros, no entanto e é algo que, no duro, no duro mesmo, nem deveria ter sido feito. Ela serve apenas para o trem deixar de passar na cidade - fato que pouco afeta Araraquara. É uma obra de egos. O dinheiro poderia ter sido gasto em algo mais apropriado, mas, quem liga?
E sobre a linha 5 daqui - parar para que? Que se investigue as irregularidades enquanto a obra prossegue. Se a justiça fosse rápida, isso já estaria tudo resolvido, pois o fato foi anunciado há um ano. Como ela também entra no jogo de egos, todos perdem, pois a cidade precisa urgentemente não só dessa linha como de outras. Fora o fato que obra parada é prejuízo certo. Prejuízo que acaba sendo superior ao que supostamente o governo estaria tendo com o resultado supostamente tendencioso da licitação.
Mas como dinheiro público não tem dono, fica tudo por isso mesmo. Alguém no final será processado por isto? Talvez. Em 2040, possivelmente.
domingo, 20 de novembro de 2011
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