O texto desta postagem foi extraído da Revista Ferroviária a partir de uma notícia do G1 (link ao pé desta página). Minha intenção é propalar a situação ao maior número de pessoas possível. Do jeito que vai, quando esstas obras estiverem prontas, já serão insuficientes para atender ao número de usuários. O texto é de 31/01/2023.
TCE aponta 261 obras atrasadas e 501 paralisadas em SP; contratos somam mais de R$ 19 bilhões
Rodoanel em São Paulo
O relatório
do Tribunal de Contas do Estado (TCE) aponta que São Paulo tem quase
700 obras paradas ou atrasadas.
Na lista estão, entre muitas outras obras, a do
Monotrilho, na capital paulista, e do Rodoanel, na Grande São Paulo. O Rodoanel
Norte chegou ao bairro de Perus há cerca de cinco anos e parou. Os primeiros
túneis estão inacabados e bloqueados pelo mato.
Segundo mostrou
o SP2, o caminho é intransitável, tem pistas
abertas na mata com áreas verdes cortadas por esqueletos de viadutos. No único
trecho com asfalto, no limite entre a capital e Guarulhos, a parte da pista
cedeu.
As áreas debaixo dos
viadutos viraram depósito de lixo, entulho e resíduos de fábricas. O progresso
parou para quem mora perto da obra.
“É um dinheiro
público, é um descaso total. Quanto foi gasto aqui?”, disse o morador Emerson
Rocha.
As
obras consumiram R$ 3,9 bilhões.
A última tentativa de
retomar as obras foi no ano passado. Um leilão chegou a ser marcado em abril
para a contratação de um consórcio que consiga transformar trechos do asfalto
abandonados em uma estrada. Mas o processo acabou adiado. Agora, o governo do
estado marcou uma nova data para o leilão: 14 de março.
Monotrilho
Outra obra atrasada
há mais de oito anos, a linha 17-Ouro do Monotrilho, também consumiu dinheiro
público nos últimos dez anos e ainda não transportou nenhum passageiro.
O Tribunal de Contas
do Estado diz que São Paulo tem 261 obras atrasadas e 501 obras
paralisadas. Contratos que somam R$ 19,8 bilhões.
Entre os principais
motivos para os atrasos aparecem descumprimento dos contratos, falhas técnicas
descobertas depois da licitação, descumprimento de especificações e prazos e
atraso do repasse de verbas pelo governo federal.
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