quarta-feira, 18 de maio de 2016

A CPTM DOS ANOS 1990

Pedradas nos trens deixaram a linha de Estudantes sem trens a partir do fim de novembro de 1998. A solução foi voltar com os antigos enquanto os novos trens espanhóis, que estavam circulando havia menos de dois meses nessa linha. 252 vidros em diversos trens foram quebrados nesse período. (Revista VEJA, 25/11/1998) 
Para quem vive reclamando dos serviços da CPTM (eu nada tenho a reclamar, muito pelo contrário), que dê uma olhada no que era a empresa nos seus primeiros anos, nos anos 1990. Basta ver as fotos do jornal O Estado de S. Paulo e da revista VEJA neste artigo.
Fevereiro de 1999: quebra-quebra por atraso dos trens (O Estado de S. Paulo, 11/2/1999)
Trem depredado e incendiado (O Estado de S. Paulo, 11/2/1997).
Pedras  nos trilhos causaram descarrilamento entre as estações de Artur Alvim e Itaquera (O Estado de S. Paulo, 23/7/1999)

A CPTM ficou com os péssimos trens da CBTU (atuais linhas 7, 10, 11 e 12) em 1992 e com os não tão ruins da FEPASA, da ex-Sorocabana (atuais linhas 8 e 9) em 1994. A partir de então, começou a investir em novos trens, novas estações e melhora de linhas, segurança e eletrificação.

Pedras na linha causa feridos (O Estado de S. Paulo, 22/7/1999)
Mesmo assim, foi a partir do ano 2000 que as melhorias começaram realmente a serem notadas, até chegar aos dias de hoje.

Bombeiros combatem incêndio em trens em 1998 (O Estado de S. Paulo, 12/2/1999)

2 comentários:

  1. Não tem como negar a evolução do serviço prestado pela CPTM, isto demonstra que uma estatal bem gerida e empenhada em melhorar constantemente o serviço prestado, não deve nada a uma empresa privada. Contraria o que a mídia gosta de divulgar, associando uma estatal, como sinônimo de ineficiência e falcatruas.

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    1. Exatamente, Laércio Noguerol Saes! Concordo em gênero, número e grau! A função de uma estatal é social - diferentemente de empresas privadas, cujo único objetivo, bem o sabemos, é única e tão somente financeiro! Em se referindo ao transporte ferroviário, especificamente, basta a simples tentativa de comparação entre as ferrovias privatizadas e as estatais! Simplesmente não existe a menor possibilidade de comparação! É comparar uma ferrovia com o resto do resto do resto do que um dia foi uma ferrovia!

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