EU E A TELEVISÃO

Sexta-feira passada, oito da noite, um repórter da Globo me ligou, convidando para dar uma entrevista na estação Julio Prestes, no sábado à tarde. Seria para falar sobre os trens metropolitanos em geral e a CPTM. Ele me perguntou se eu poderia, se não estava atrapalhando, etc. Eu respondi que isso nunca acontece. Só não aceito o convite quando eu não puder por ter algum compromisso inadiável. Na verdade, eu me divirto!

Lá fui eu para a Julio Prestes, quando, no meio do caminho, mais ou menos uma e dez da tarde, ele me telefona dizendo que a entrevista havia mudado de lá para a estação da Luz. Eu poderia ir para lá? Claro que sim, mesmo porque está do lado da outra. Fui de carro (heresia!!) e estacionei na rua, em frente ao Jardim da Luz.

Cheguei na estação, logo depois chegou meu filho Alexandre com sua máquina fotográfica. Cinco minutos mais e os dois jornalistas me encontraram no saguão. Com eles, dois cinegrafistas. Batemos um bom papo sobre trens, naturalmente, e depois acabamos gravando do lado de fora, já que um segurança da estação implicou com o fato de a TV estar filmando ali. E olhe que havia autorização, que, naturalmente, não foi passada internamente para os seguranças. Tudo bem. Ali dentro era meio barulhento mesmo.

Chegou também a Maria Inês Mazzocco. Muito simpática e falando muito bem de minhas entrevistas que ela tem visto na televisão. Fiquei até emocionado. Tem gente que gosta, o que é bom. Afinal, eu dou entrevistas porque me divirto e com elas levantar um pouco meu ego.

É muito bom saber que meu site e meu blog me dão alguma entrada para essas entrevistas. É pelo menos a sétima vez que gravo para a Globo, pelo menos a segunda em São Paulo. Quatro foram em Rio Claro, São Carlos, Araraquara, Cordeirópolis e Paranapiacaba. Também dei entrevistas para a Band, para a Rede TV. Estive com elas em Embu-Guaçu, Elihu Root, Batovi, Rio Claro, Tatu, Evangelista de Souza, Santa Barbara do Oeste.

Também gravei entrevistas na Assembleia Legislativa para dois programas da televisão deles, a TV Assembleia, em 2005 e 2011. Foram estes programas que me levaram a ser convidado para as reuniões da Frente para a Defesa das Ferrovias Paulistas em 2011 e neste ano.

Eu agradeço muito a todas as emissoras que vêem em mim alguém que pode contribuir para a defesa e para a memória das ferrovias nacionais, tratadas a chicote pelos governantes.