Veronica, de branco, ao centro: o retrato da felicidadeEstive praticamente ausente deste blog durante os últimos vinte dias. Deve ter, claro, dado para os leitores perceberem. Se não perceberam, é por que este blogueiro é fraco demais.
O motivo da quase parada total foi o casamento de minha filha. A mais nova de meus três filhos e a única mulher. Quatro anos mais nova que meu segundo filho e cinco anos que meu primogênito, a jovem Verônica, com sua voz eterna de criança e seus olhos lindos e tristes conseguiu encontrar seu príncipe encantado.
O rapaz, seis anos mais velho que ela, mora no Rio de Janeiro há seis anos e é italiano. Nasceu e viveu a vida inteira em Pistoia, na Toscana, a vinte quilômetros de Lucca e quarenta de Florença, a bela Firenze.
Enquanto isso, Veronica viveu a vida toda em Santana de Parnaíba, tendo nascido na Pro-Matre de São Paulo. Estudou na Capital e se formou em administração há nove anos. Seu pai - eu - sou paulistano, enquanto sua mãe, Ana Maria, é carioca de Niterói - nasceu na cidade do Rio mas foi registrada do outro lado da baía. Mais para trás, os avôs paternos eram, ele, de Ponta Grossa, PR, neto de alemães, enquanto ela, minha mãe, paulistana. Meu avô, bisavô de Veronica, era de Piracicaba. Seus pais, de Lucca, Toscana. Casaram-se em Pistoia, nos anos 1880. Veronica fecha um ciclo.
Veronica merecia uma festa no seu casamento. Ela foi feita em nossa casa, em Santana de Parnaíba. Ana Maria e sua irmã Daisy transformaram a casa em um salão de festas. Foi um trabalho magnífico, em que as duas irmãs mostraram que são mulheres fantásticas que sabem o que querem e que conseguem chegar a um objetivo: fazer Veronica gostar demais de uma festa da qual se lembrará pelo resto de sua vida.
Muitos amigos e amigas do casal e as famílias. Dele, pai, mãe e uma tia, que vieram de Pistoia e que para isso saíram da Italia pela primeira vez em suas vidas. Saíram de uma cidade de nem cem mil habitantes para uma chamada Grande São Paulo com dezenove milhões. É verdade que Parnaíba tem pouco mais de cem mil, mas quem nota que a cidade, praticamente incorporada hoje à Capital, existe?
Que minha filha seja a mulher mais feliz do mundo. Para mim, será sempre a minha menininha. Para sua mãe também. Veronica viverá na Toscana. Dizem que é a região mais bonita da Italia. Minha filha merece. Serão doze mil quilômetros de distância de seus pais, mas que não a separará de nós.
Parabéns para a filha do blogueiro e irmã do meu amigo Alexandre! Que seja muito feliz!
ResponderExcluirFalo com a experiência de alguém que mora "longe" dos pais: realmente, distância não tem nada a ver com separação.
abraços
Parabens Ralph, a voce e sua filha. Com certeza tera uma bela vida na Toscana. Que inveja.... :)
ResponderExcluirRalph, parabéns pela bela família. E não se preocupe, pois a Toscana é a mais bela região da Itália, e também produz os melhores vinhos. Vá praticando o italiano e renove o passaporte....
ResponderExcluirRalph, sentimos sua falta aqui no blog sim. Fico contente por sua filha e que Deus abençoe o casal.
ResponderExcluirAbraços,
DOUGLAS FRANZO HIDALGO
Juiz de Casamentos
Osvaldo Cruz - SP
Ola Ralph
ResponderExcluirRealmente deu para perceber a ausência tanto no blog como no site, felizmente o motivo era de uma grande alegria parabéns aos noivos, pais brasieiros e italianos e uma vida muito feliz na Toscana para o jóvem casal
Daniel Gentili
Esse é o caso onde ficamos felizes com essa ausência, pois foi uma festa onde duas famílias se uniram, e puderam compartilhar uma imensa alegria, coisa para se lembrar o resto da vida mesmo, e que demonstra na prática o verdadeiro sentido da palavra confraternização.
ResponderExcluirParabéns Ralph e Família, vocês merecem.
Mario Favareto.
Já estava pensando que você havia tirado férias ( merecidas é claro ) , mas sua ausencia foi por excelente causa , parabéns aos pais e filhos , felicidades a todos.
ResponderExcluirParabéns pelo casamento de sua filha, Ralph.
ResponderExcluirFelicidades a todos.
Forte abraço,
Buzelin