A revolução de outubro de 1930 marcou o Brasil por muito tempo. A vitória de Getulio Vargas, depondo o presidente Washington Luiz, levou o primeiro a estar à frente de um governo que duraria por 15 anos (1930-45), tendo ainda um "puxadinho" de mais três anos e meio (1951-54), que somente acabou quando Vargas enfiou uma bala no próprio peito.
Aqui, a artilharia dos revoltosos partem de Sengés para um combate em Morungava, do qual sairiam vencedores. Usariam transporte animal e carroças nesta empreitada. Reparem que a linha férrea da São Paulo-Rio Grande passa pela ponte.
Sem discutir aqui a política e as consequências de tudo isto, achei interessante colocar alguns dados da parte ferroviária da revolução de 30, encontradas numa revista especial emitida na época, da qual não tenho capa nem o próprio nome.
Aqui, Assis Chateaubriand posa ao lado da locomotiva. Ele apoiava os revolucionários.
Trata-se aqui do movimento feito pelo trem que conduziu Vargas ao Rio de Janeiro, passando pelas linhas da Viação Ferrea do Rio Grande do Sul, da E. F. São Paulo-Rio Grande e da Sorocabana - para, em São Paulo, seguir para o Rio de Janeiro pela Central do Brasil, o que obrigou Vargas a descer numa estação e seguir para outra, por causa da diferença de bitolas.
Acima, as tropas e seus animais embarcavam em Itararé. Abaixo, um mapa de combates ao longo do ramal do Paranapanema e do rio Itararé, no Paraná.
Ralph, o Getúlio Vargas morreu com um tiro no peito e não na cabeça.
ResponderExcluirBoa tarde! Essa revista seria "O Cruzeiro", estou em busca da edição especial sobre a Revolução de 1930. Também escrevi a respeito de ferrovias e sobre a Revolução de 1930 no Paraná. Publiquei um artigo que narra a invasão ferroviária de Santa Catarina pelos revoltosos. bondarik@utfpr.edu.br
ResponderExcluirAdquiri essa Revista finalmente em 2019.
ExcluirPois é, eu tenho a tal edição de 1930. Muito boa, mas faz algum tempo que não a leio. Obrigado
ResponderExcluir