A venda da E. F. São Paulo-Goiaz para a Companhia Paulista de Estradas de Ferro no já longínquo ano de 1950, na visão do jornal O Estado de S. Paulo, edição de 5 de janeiro desse ano.
Será que foi assim mesmo, tão simples e tão tranquilo? Será que a EFSPG era mesmo uma "boa estrada" como dito na reportagem?
Só para completar, a linha comrada em 1950 foi fechada parte em 1966 e
parte em janeiro de 1966 pelo Governo do Estado, então já dono da
Paulista. Acredito que isso não aconteceria nessas datas se a Paulista
não houvesse sido estatizada à força em 1961 e tivesse permanecido como
ferrovia particular - aliás, nesse ano de 1961, a única no Brasil.
Uma curiosidade: o material rodante do depois chamado Ramal de Nova Granada, nome adotado pela CP após a compra da linha, seguia para as oficinas em Rincão da seguinte forma (bitola métrica, não podia seguir pela linha-tronco da CP em bitola larga): em Bebedouro, havia a ligação com o ramal de Jaboticabal, que levava a Rincão. Havia também, de Rincão a Guatapará, uma bitoa mista para permitir quando necessário a passagem de locomotivas da Mogiana do ramal de Guatapará para as linhas da Paulista ou vice-versa.
sábado, 31 de janeiro de 2015
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