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terça-feira, 2 de junho de 2015

1909: O TEATRO CAS(S)INO DA RUA 24 DE MAIO

Numa reportagem publicada no dia 27 de setembro no jornal O Estado de S. Paulo (e reproduzida do jornal Correio Paulistano do dia anterior) do já distante ano de 1909, um prédio abandonado que antes abrigara a sede do Frontão Paulista, na rua 24 de maio, foi reformado e transformado num teatro, o Teatro Casino, no Bairro do Chá da capital paulista.

Não se podia dizer, na época, que ali já seria o Centro Novo da cidade; na verdade, ainda se tratava do Bairro do Chá, cujo eixo principal era a rua Barão de Itapetininga e que ainda era uma região de casinhas baixas e simples, existindo ainda alguns terrenos desocupados.

Um teatro ali contribuiria para a modernização do bairro.

Quanto tempo terá durado esse teatro? Eu nunca havia ouvido falar dele. Leiam:


domingo, 5 de fevereiro de 2012

A RUA BARÃO DE ITAPETININGA VOLTA A SER BONITA

Prédio de 4 andares construído possivelmente nos anos 1910 ou 1920, na esquina com a rua Dom José de Barros.

Nos últimos tempos, com a expulsão dos camelôs que haviam tomado conta do centro da cidade de São Paulo, diversas ruas do Centro Velho (Lado "de lá" do Anhangabaú) e do Centro Novo (Lado "de cá" do Anhangabaú) passaram a ser mais limpas e terem melhor manutenção.

A rua Barão de Itapetininga, que liga o viaduto do Chá à praça da República, livre de tanto bagulho que atrapalhava o movimento dos pedestres, manteve o seu calçadão e agora é um amplo passeio.
Fachada térrea do belo Edifício "Casa Guatapará"

Com poucos edifícios altos - a grande maioria não passa de oito andares e existem ainda alguns bem baixos - a rua é bastante charmosa. Muitas lojas, auxiliadas pelo fato de não poderem mais colocar os enormes nomes e anúncios de liquidações (com a chegada da lei Cidade Limpa, única coisa realmente séria e boa que o prefeito Kassab fez), ficam geralmente no térreo dos prédios.
Edifício de onde saíram os tiros no dia do MMDC, na esquina da Prça da República. Fotografia de 1932

Até 1892, a rua começava onde hoje é a praça do Patriarca, descendo e subindo o vale. Nesse ano, ficou pronto o primeiro viaduto do Chá e a rua passou a se iniciar na praça Ramos de Azevedo, que surgiu mesmo com a inauguração do teatro Municipal em 1911.
No início da rua, a preça Ramos de Azevedo, com o Teatro Municipal. Lá atrás, meio escondido atrás do poste, o hoje "baixinho" Palacete Sampaio Moreira

O nome da rua foi dado pelo fato de ela terminar no palacete do Barão de Itapetininga. No final do século XIX, o palacete passou a ser do Barão de Tatuí e somente foi demolido nos primeiros anos da década de 1910, para a construção do Palacete Prates, na esquina da rua Líbero Badaró com o viaduto.
O Cinema Universal, na rua Barão de Itapetininga, em foto de 1916. Onde teria sido?

Também no início do século XX, havia na rua alguns cinemas e também oficinas de automóveis. São poucas, no entanto, as fotografias de prédios e edificações na rua.
O mesmo prédio do MMDC, em foto tirada hoje. Sacado da Praça da República

Na esquina da Praça da República, ainda existe o prédio de onde saíram os tiros que mataram Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo em 1932 e foram o estopim da revolução Constitucionalista, ainda está lá.
À esquerda, o belo edifício de 3 andares da antiga Confeitaria Vienense. Para o fundo a rua Barão de Itapetininga, sentido viaduto do Chá

A Confeitaria Vienense, outrora chique e muito boa, decaiu e depois fcehou, embora o prédio ainda exista ali.