O Trem para Guarulhos, que passava pelo Jaçanã, sendo inaugurado em 1915.
O Trem das Onze, do Adoniran Barbosa, está na berlinda esses dias. Há quase um mês recebi e-mails de um repórter da Época São Paulo, revista que sai uma vez por mês na revista Época, da Editora Globo. Ele havia visto meu site de estações e queria ssaber se eu tinha três fotos que aparecem na estação do Jaçanã com o Adoniran Barbosa e com os Demônios da Garoa em maior resolução e também se eu teria o mapa com a ferrovia que aparece na página.
Sim, eu tinha - o mapa. As fotos, não, apenas naquilo mesmo. Afinal, eu havia recebido essas fotografias de outras pessoas, e fazia já um bom tempo, alguns anos. Ele conseguiu a foto do Adoniran na estação do Jaçanã na Agência Estado, depois. Quanto à do Demônios que apareceu na reportagem, que saiu este último final de semana nas bancas, não sei como ele arranjou, já que até umas duas semanas atrás ele ainda não havia conseguido. Se saiu, ou ele conseguiu, ou usou a foto do meu site dando um trato, sei lá. Só suposição.
Meu nome saiu na reportagem, o que muito me honra. Saiu também de outras pessoas, inclusive do incansável Sylvio Bittencourt, dono do museu do Jaçanã, que mantém com seus próprios recursos. E de outras pessoas, como o Werner Vana, do museu dos Transportes Coletivos na avenida Cruzeiro do Sul. A reportagem não é tanto sobre a ferrovia, mas sobre as músicas Trem das Onze e de outras. Pode ser lida, além da revista, em versão compacta aqui.
No texto, a constatação que o trem das onze que ia para o Jaçanã pode ter sido o trem das dez e cinquenta e nove que ia para a Vila Mazzei. Ou não, pode ter sido apenas fruto da imaginação do Adoniran, que queria rimar "amanhã de manhã" com "Jaçanã".
Hoje, no jornal O Estado de S. Paulo, saiu outra reportagem com Adoniran Barbosa. Mais curta, mas também merece ser lida. O cara era muito bom.
quarta-feira, 31 de março de 2010
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Olá Sr. Ralph, boa noite.
ResponderExcluirEm geral, cada música de Adoniram é uma homenagem a algum lugar de SP: As homenagens mais conhecidas são Jaçanã e Brás, mas também tem Casa Verde, Vila Esperança, Santa Ifigênia (viaduto), Ermelino Matarazzo (o Adoniran fala Ermelindo) e, claro, Bixiga (embora nunca tenha morado lá, ao que parece).