
Saímos do lado da Igreja Matriz, sobre uma colina e descemos a curta rua Coronel Raimundo, dando de cara na estrada com o rio Tietê do outro lado, encostadinho. Entramos à esquerda, passamos pelo belíssimo monumento aos bandeirantes fundadores da cidade – Suzana Dias, André Fernandes, Raposo Tavares e outros que de tão bem retratados em estátuas de bronze, parecem vivos – e lodo à direita, quando ao nosso lado está não mais o rio, mas sim a várzea que dele sobrou depois da retificação que a Light fez em 1954.
A rua dá na ponte sobre ele, depois de passarmos por bela casa rural à nossa esquerda, retratada numa postagem feita em 17 de setembro e por algumas casinhas urbanas que dão fundo para a várzea à nossa direita. Cruzar o rio mostra em alguns dias a espuma que vem da barragem e as outras sujeiras flutuantes. Olhando à esquerda, vemos o rio desaparecendo entre os morros de sua margem no sentido do interior. Entramos à direita e seguimos. Nesta rua, que acompanha outra várzea do lado oposto do rio, as construções são pouquíssimas: vemos à esquerda morros que terminam encostados à pista e à direita pequenos ajuntamentos de arvores separando a pista da várzea.
Antes de chegar à barragem, sai para a esquerda, afastando-se do Tietê, uma ladeira morro acima – a estrada da Bela Vista, que leva ao Alphaville e ao bairro do Tanquinho, deserto e anterior ao primeiro. Também aqui vemos parte do bairro “lá em baixo”, poucas edificações e à direita, a serra do Itaqui lá longe. Ainda são poucas as construções, concentradas do lado esquerdo; são em geral galpões para material de construções, lojas de plantas, salão de eventos... nada que preveja uma futura avenida bonita. Na verdade, essas construções cortam a visão do Tanquinho, que ainda basicamente são campos num vale.
Chegamos à “entrada” de Alphaville: é quando se divisa o morro do Votucavaru à esquerda, já com as fraldas junto ao casario de dois Alphavilles, o 10 e o 11 (A foto acima mostra esse ponto. O Votucavaru está à direita da foto, mal dá para ver. Para a esquerda, o centro histórico). Descemos. Subimos. Chegamos à portaria dos Alphavilles 11 e 12, uma de cada lado. Descemos e subimos de novo. A partir daqui, praticamente se vêem apenas muros divisores dos loteamentos e dentro, casas.
Ou seja, estamos em zona urbana. Uma paisagem muito diferente do centro da cidade. Das antigas fazendas Bela Vista e Tamboré, por onde passava por seus campos o antigo “caminho de dentro”, que ligava Parnaíba à Capital, praticamente nada sobrou. Somente alguns tufos de vegetação. Os antigos córregos que ainda existem são maltratados e cheios de mato; o fio de água, que certamente foi bem mais caudaloso no passado, quase não pode ser visto sem prestar atenção.
O último resquício de mata que se vê antes de eu chegar à minha casa é, à direita, o parque municipal da Ilha do Bacuri; ali nem se pode entrar, pois é o estuário do córrego do Barreiro se juntando com o braço morto do Tietê e muito mato com arvores, geralmente pequenas, em volta. Será um dia aberto ao público?
Fim da linha. Cheguei em casa. Outro mundo.
Na verdade preciso de uma informação mt importante. gostaria de saber como faço p chegar em Boa Vista ai em Parnaiba ou pperto dai por favor me ajude... pode deixar resposta no meu emai:neyllamaranhao_14@hotmail.com
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