quinta-feira, 20 de novembro de 2014

TRÊS VIVAS A JUIZ DE FORA, MG


Um forasteiro como Gutierrez Lhamas Coelho esteve em visita a Juiz de Fora há alguns dias atrás e registrou o que graças a Deus está se tornando rotina em diversas cidades espalhadas pelo país inteiro: ao restauro, pelo menos da fachada, às vezes de casarões inteiros, que voltam a ter sua harmonia arquitetônica preservada, mesmo em cidades pequenas.

Juiz de Fora, que, por incrível que pareça, não conheço pessoalmente, embora tenha diversas fotos antigas e novas e até parentes que lá vivem, merece isso. E está longe de ser uma cidade pequena. Na Zona da Mata Mineira, de forte influência histórica carioca e fluminense, pelas fotos mais antigas que tenho visto não se preocupava muito em manter seus casarões.

Vamos torcer para que isso continue acontecendo para termos um país visulamente mais agradável, em vez de ficarmos vendo a favelaiada comer solta, bem como armazéns que parecem caixotes de alvenaria, sem nenhum glamour.

Fora, claro, as muralhas de prédios cada vez mais altos.

Algumas das fotos enviadas a mim por Gutierrez são mostradas aqui. Vale sempre lembrar que Juiz de Fora tem duas estações ferroviárias principais: uma era da Central do Brasil e outra, da Leopoldina. Fora, é claro, estações secundárias que funcionaram até 1996, servindo ao sempre lembrado trem Xangai, um trem de subúrbio que jamais deveria ter sido desativado. Um erro histórico que ainda pode ser corrigido, mas que não parece haver vontade alguma para isso por parte dos prefeitos e Câmara locais. Esses prédios estão todos na praça da estação.

Mais sobre a Juiz de Fora ferroviária pode ser visto aqui.

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