Casarão - 1975 - VEJA
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Fui ao Recife apenas três vezes em minha vida. As duas últimas foram visitas curtas, de 1 a 2 dias, a trabalho. Isto nos anos 1990. Não deu para ver nada que havia visto em 1965, quando fiquei, com meus pais e meus 13 anos de idade, hospedado no centro da cidade, que ainda tinha o comércio vivo e os melhores hotéis.
Mas apesar disso, pouco me recordo. Lembro-me de que sempre que íamos ao local em que meu pai estava dando aulas nesse tempo, pegávamos uma avenida comprida e reta, a avenida Caxangá. Não me lembro se a cidade ainda tinha bondes, mas recordo-me do Capiberibe e de suas pontes. E de que alguns dias íamos à praia, que não eram tão próximas. Uma era a da Boa Viagem.
Casarão - 1975 - VEJA
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No nosso hotel estavam também hospedados as delegações do São Paulo e do Corinthians, que participavam, naquele mês de janeiro, de um torneio pentagonal de futebol com o Náutico, Santa Cruz e Sport Recife na cidade. Fomos assistir a uma rodada dupla numa noite no estádio dos Aflitos. Uma vez encontramos na praia alguns jogadores do Corinthians da época. Eles saíram da água e nos viram jogando futebol. E quiseram participar do jogo - imaginem vocês. Foi muito, digamos, interessante.
Teatro Apolo - 1975 - VEJA
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Entre esse longínquo 1965 e o não tão próximo 1990, descobri nos meus arquivos algumas fotos, publicadas numa edição da revista VEJA de 1975 - 2 de março, mais especialmente, que mostram uma Recife que talvez, pelo menos em parte, não exista mais. Sei que o forte e a velha estação de Brum, esta desativada já antes da minha primeira visita à cidade, ainda existem - porém, os outros prédios, muito bonitos e em más condições nas fotos, muito provavelmente não mais sejam parte da cidade, conforme previsto na revista de 1975.
Forte Brum - 1975 - VEJA
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O Brasil inteiro vem perdendo sua história já há muito tempo. Especialmente nessa época, onde apenas se começava a falar em preservação, ou seja, começava a se achar que manter construções antigas e bonitas era coisa de louco: tudo deveria ser renovado e o velho deveria ser posto abaixo.
Estação ferroviária de Brum, 1975 - VEJA
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Enfim, apreciem as fotografias e se alguém souber se algum dos dois casarões e o teatro conseguiram sobreviver, que me avisem.
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
O VELHO RECIFE, PERNAMBUCO - 1975
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Ralph,
ResponderExcluirExcelente Blog.
Li, Gostei e Compartilhei no Google+ e Facebook.
Abraços
O Teatro do Apolo foi reaberto em 1981, e restaurado em 1986, e desde então está em funcionamento.
ResponderExcluirPelas fotos não consegui identificar os casarões, mas creio que ainda devam existir.