domingo, 26 de maio de 2013

TEMPOS DE INGLATERRA


Os mapas de ferrovias que se vêem da Inglaterra e também de outros países, como os dos Estados Unidos, mostram mapas coalhados de ferrovias indo em todas as direções. É verdade que lá também muitas acabaram, mas o prestígio das que sobraram continuam alto, com transporte de todo tipo de cargas e de passageiros.

Vejam aqui um mapa que engloba o Estado de São Paulo e vizinhanças, no ano de 1938.

As ferrovias em negro eram as que existiam na época e as em vermelho, as que então estavam projetadas. É interessante notar que, até 1960, as ferrovias ainda cresceram - somente foram arrancadas poucos quilômetros de ferrovias de bitola estreita da Paulista e da Mogiana com quilometragens curtas em 1956 e 1960.

Especificamente, nessa figura, nenhuma linha projetada (em vermelho) foi realizada. Apenas o foi um pequeno pedaço no norte do Paraná, de Rolandia a Cianorte. Até 1960, foram implantadas as continuações das linhas da Paulista para oeste (para elém de Pompeia), da E. F. Araraquara (para além de Mirassol) e o ramal de Dourados, da Sorocabana, que unia Presidente Prudente ao Pontal do Paranapanema, em Euclides da Cunha, e que já nem existe mais. Funcionou apenas por pouco mais de 20 anos.

Houve outras linhas construídas, também. Nenhuma delas, no entanto, faziam parte dos projetos do mapa de 1938.

Em compensação, o que houve de linhas que aparecem aí e que foram retiradas a partir de 1960, é de assustar. Destroçaram nossas ferrovias e nós ficamos apenas olhando. Já imaginaram isso tudo hoje, funcionando a diesel ou linhas eletrificadas, linhas modernas retificadas? Já pensaram?

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