
Até meados dos anos 1960, havia poucos e estreitos caminhos do centro para a zona leste da cidade de São Paulo. A Celso Garcia, a rua da Mooca e a Visconde de Parnaíba eram as opções. Apenas a primeira delas cruzava o córrego do Tatuapé; as duas últimas nem chegavam até ele. Uma das poucas ruas além da Celso Garcia que cruzavam o vale do Tatuapé era a Padre Adelino, que deveria ser atingida depois de mudanças de ruas para lá e para cá.

A que hoje chamamos de avenida Radial Leste começou a ser construída nos anos 1950; o viaduto sobre a linha da Santos-Jundiaí, ainda com apenas uma de suas pistas, foi aberto no final dessa década. A Radial é basicamente a única artéria larga e com pista dupla que até hoje sai do Centro para a chamada ZL. A outra opção é a Marginal do Tietê, surgida no final dos anos 1960.

Hoje há metrô e a linha da CPTM, ex-Central. A Central existe desde 1875, mas, até 0 ano 2000, era uma via que apresentava péssimos trens e atendimento.

Nesta postagem, uma sequência de como era a paisagem das diversas ruas que compuseram a atual Alcântara Machado, ou Radial Leste. A rua Conselheiro Justino, a Pires do Rio, Melo Freire e a abertura do trecho dessa avenida entre as ruas da Mooca e Visconde Parnaíba nos anos 1950, são mostradas na sequencia de mapas - 1924, 1930, 1966 e 2003.

