segunda-feira, 1 de agosto de 2016
DE JAÚ A NOVO HORIZONTE - 1947
Meu avô Sud tinha seus ídolos. Um deles era a Companhia Paulista de Estradas de Ferro, na época, considerada uma das cinco melhores do mundo - será essa colocação real?
Aqui ele escrevia um artigo (mais abaixo) para o já há muito desaparecido Jornal de São Paulo, publicado em 2 de outubro de 1947, onde comentava algo que muito pouca gente ouviu falar, pelo menos nos dias atuais: a bitola larga de Jaú para Novo Horizonte.
Notem que ele se refere à compra da Douradense e da São Paulo-Goiaz já efetivadas pela empresa - fatos que, oficialmente, são considerados como tendo sido concretizados, respectivamente, em 1949 e 1950.
Imagino que a linha já existisse - necessitaria, no entanto, de alterações no traçado antigo dos anos 1910 (entre Jaú e Ibitinga) e mais moderno (de 1936) de Ibitinga a Novo Horizonte, construídos pela Douradense. Isso, se as modificações não alterassem o traçado da ferrovia já existente (Jaú-Posto Rangel-Trabiju-Ibitinga-Novo Horizonte).
E ninguém entendia mais da geografia paulista do que meu avô Sud.
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A Companhia Paulista publicou no Estadão, de 14.04.1961, 4 páginas (de 22 a 25) de relatórios e balanço patrimonial. Acho que foi o último antes da encampação pelo governo de São Paulo:
ResponderExcluirhttp://acervo.estadao.com.br/pagina/#!/19610414-26370-nac-0022-999-22-not