domingo, 12 de novembro de 2017
SÃO PAULO: A PRAÇA DA SÉ E A RUA SANTA TEREZA EM 1924
O anúncio de dezembro de 1924 publicado no jornal O Estado de S. Paulo mostra dois prédios de lojas da época (Casa Pinto e Casa A. Pacheco) no lado par da rua Santa Tereza.
Esta rua ainda existe, embora seja, na prática, parte da Praça da Sé atual, pois somente tem os prédios construídos no seu lado ímpar, ou seja, em frente aos prédios do anúncio.
Os dois prédios mostrados sobreviveram até serem demolidos e ali construído o Edificio Mendes Caldeira. Após a demolição deste em anos 1975, ali foi construída entre 1975 e 1978 parte da estação Sé do metrô, particularmente as escadarias elétricas para acesso às bilheterias e entradas para o trem. Embora o metrô tenha sido inaugurado em 1975, a estação Sé somente foi-o em 1978.
A catedral, ao fundo, ainda era em 1924 uma obra crua.
Nas outras ruas mostradas do mapa havia também casarões que simplesmente não foram mostrados no anúncio. Alguns deles ainda estão em pé hoje, como os da rua Marechal Floriano, no Pateo do Colégio.
A rua 11 de Agosto desapareceu no trecho em que aparece no mapa de 1924. Somente sobrou o trecho mais acima, ao lado do Tribunal de Justiça.
(Esta postagem foi atualizada no dia 15de novembro de 2017, às 12h20)
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No local daqueles 2 prédios foi construído o edifício Mendes Caldeira, com 30 andares de altura, implodido em 16.11.1975 para construção da Estação Sé do Metrô.
ResponderExcluirA rua de Santa Teresa era curtíssima. Interligava as praças Clóvis Beviláqua e da Sé. Era uma rua larga, com canteiro central e linhas de bonde dos 2 lados.
Em 18.11.1975 (o jornal não circulava na segunda-feira) o Estadão noticiou a implosão:
http://acervo.estadao.com.br/pagina/#!/19751118-30875-nac-0068-999-68-not
O Palacete Santa Helena ficava também entre as praças da Sé e Clóvis Beviláqua mas não ficava na rua Santa Teresa. Ficava mais perto da Catedral. Ele também foi demolido em 1975 para a construção da estação Sé do Metrô. Mas o edifício que ficava na rua Santa Teresa, esquina com a praça da Sé era o Mendes Caldeira, com 30 andares, e que foi implodido em 16.11.1951. Veja anúncio do lançamento do Mendes Caldeira no Estadão:
ResponderExcluirhttp://acervo.estadao.com.br/pagina/#!/19600619-26117-nac-0061-999-61-clas
O Mendes Caldeira foi demolido no domingo, 16.11.1975. Veja reportagem no Estadão de 18.11.75:
ResponderExcluirhttp://acervo.estadao.com.br/pagina/#!/19751118-30875-nac-0068-999-68-not
Com a construção da praça Clóvis Beviláqua a rua 11 de Agosto passou a ser a lateral direita dela para quem olha para o prédio do Tribunal de Justiça. Ela continua existindo ao lado do Tribunal.
ResponderExcluirComo o prédio da Casa Pacheco fica do outro lado da rua 11 de Agosto, ele deve ter sido demolido e seu terreno passou a ser parte integrante da praça.
No local do prédio da Casa Pinto foi construído o Edifício Mendes Caldeira, implodido em 16.11.1975 para construção da estação Sé do Metrô. Veja que havia um outro prédio bem menor que ficava ao lado do Mendes Caldeira:
http://www.saopauloantiga.com.br/edificio-mendes-caldeira/
A Casa Pacheco deve ter sido demolida primeiro, porque ficava no lugar onde foi aberta a praça Clóvis Beviláqua, entre as ruas 11 de Agosto e das Flores.
ResponderExcluirCom a unificação das 2 praças, só sobrou 1 quarteirão da rua 11 de agosto, ao lado do TJSP, porque o último quarteirão, entre a Santa Teresa e a Venceslau Braz mudou de nome para Irmã Simpliciana (originalmente a Irman Simpliciana ligava a praça João Mendes com a rua Tabatinguera).
A rua das Flores virou Silveira Martins e esta virou rua das Flores.