terça-feira, 17 de outubro de 2017
UM LIVRO PARA PENSAR
Catorze anos depois de lançar meu terceiro livro (então o segundo sobre ferrovias, de nome Caminho para Santa Veridiana), recebi hoje o primeiro exemplar da minha quarta obra, de nome O Desmanche das Ferrovias Paulista.
Embora este possa ser considerado como uma espécie de complementação do meu livro de 2001, Um Dia o Trem Passou por Aqui, que contava a história dos trens de passageiros no Estado de São Paulo, ele conta a realidade amarga do que causou o fim destes trens e, pior, um desmonte injustificável da própria malha.
Ele conta episódios, alguns isolados, a maioria não, que foram ocorrendo das estradas de ferro de nosso Estado a partir de 1945 e que resultaram no panorama que hoje existe nesta área.
Foi um prazer, para mim, escrevê-lo, depois de uma pesquisa de dois anos, somada a todo o estudo que tinha realizado nos dezenove anos anteriores.
Espero que todos que o lerem gostem. Infelizmente, ele abrange um universo pequeno de pessoas. O custo de impressão de um livro como este, de quase 400 páginas, é grande e, para um escritor que apenas tem alguma fama entre os admiradores da ferrovia brasileira, número não tão grande assim de pessoas, a falta da distribuição nas livrarias faz com que ele tenha sido impresso apenas em pequena tiragem.
Daqui a alguns dias, ele também será lançado no Amazon, como um e-book.
Alguns leitores irão possivelmente achar que ele poderia ser menor e menos detalhado; alguns, que ele poderia ser mais detalhado. Outros acharão que faltam alguns episódios. Outros, talvez, que alguns terão sido superdimensionados. Afinal, é impossível selecionar tudo o que ocorreu,,,
Sobre as notícias e relatos caçados em jornais, revistas, sites e pessoas, há comentários de minha autoria; a ideia é mostrar o pensamento da época sobre os desmandos que iam ocorrendo.
Enfim, quem o ler vai julgá-lo. De minha parte, espero que ele sirva para que os imensos erros ocorridos e que ajudaram a desmanchar nossas ferrovias, não sejam repetidos no futuro. Se é que há futuro para as ferrovias em São Paulo e no Brasil.
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Não é só o setor ferroviário que sofreu desmanche. As privatizações selvagens estão desmontando todos os setores. Veja as últimas privatizações do setor elétrico. Privatizar usina hidrelétrica é um absurdo. Termelétrica tudo bem, mas o que custa caro em uma hidrelétrica é a construção da barragem, a formação do lago e a compra dos equipamentos. O custo operacional é muito baixo. O rio não cobra nada para passar pelas turbinas. As hidrelétricas estão com as tarifas congeladas desde o governo Dilma. As empresas (todas as 3 são estatais estrangeiras!) que compraram as hidrelétricas da Cemig poderão vender a energia a preço de mercado, que é mais do dobro do preço congelado atual. Logo mais as novas empresas estarão dando lucro e a população estará pagando muito mais caro pela energia.
ResponderExcluir2. Em quais livrarias o livro será vendido?
""
ResponderExcluirDaqui a alguns dias, ele também será lançado no Amazon, como um e-book.""
Eu pergunto o livro "em pessoa" e não o e-book.
ExcluirEm 1967 ainda havia promessa de melhorias. Estadão de 22.10.67:
ResponderExcluirhttp://acervo.estadao.com.br/pagina/#!/19671022-28383-nac-0035-999-35-not
Os livros anteriores também estão á venda?
ResponderExcluirSim, Rodrigo, mas um deles, só a segunda edição, e por livro eletronico. Um dia o trem passou por aqui é o caso. Abraços
Excluirdesejo adquirir este livro,como devo proceder
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