quinta-feira, 13 de outubro de 2016
MEMÓRIA EM CHAMAS - (N+1) ÉSIMO CAPÍTULO
O enésimo capítulo dos inúmeros incêndios que ocorreram nas ferrovias brasileiras, principalmente depois que o abandono passou a ser regra nos pátios ferroviários, havia sido o de Arapoti, no Paraná, noticiado por mim na postagem de 2 de setembro último.
Três dias depois daquela postagem, no dia 5 de setembro deste ano, o depósito de outra estação pegou fogo: a de Aquidauana, no Mato Grosso do Sul, prédio grande e longo (50 metros de comprimento por 10 de largura) que servia como depósito.
Foto O Pantaneiro
Ultimamente andava vazio, ou quase e estava sendo utilizado pela vigilância sanitária para armazenamento de pneus, retirados de residências e terrenos baldios. segundo informaram os jornais O Pantaneiro e Campo Grande Notícias. De uso da prefeitura (não sei se é de propriedade dela), o incêndio que destruiu parte do prédio há pouco mais de um mês provavelmente tenha sido de origem criminosa. Irrompeu à noite, quando não havia ninguém por ali. Uma parte do telhado desabou.
A estação, construída em 1964, não foi afetada.
Não é o primeiro incêndio na ferrovia na cidade. Podemos ainda chamar de ferrovia, já que há notícias de que alguns comboios cargueiros ainda passam por ali com relativa regularidade. Em 2009, alguns carros de passageiros da antiga Noroeste e que estavam abandonados e enferrujando no pátio da estação foram levados para a periferia. Logo depois, pegaram fogo.
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